Da estratégia perfeita ao sufoco no fim, o Atlético-PR soube jogar a partida para conquistar seu primeiro título sul-americano. O Furacão saiu na frente do Junior Barranquilla no primeiro tempo, levou o empate no segundo e venceu por 4 a 3 nos pênaltis
. Uma conquista justa e merecida.
O Atlético-PR mostrou organização exemplar no início da partida. O time atacava em bloco, defendia sem dar espaços e não deixava o Junior respirar. O gol de Pablo coroou um primeiro tempo de domínio rubro-negro. Léo Pereira ganhou no meio, Raphael Veiga tocou, e Pablo bateu rasteiro para fazer 1 a 0.
– A gente fez uma primeira parte com minutos muito bons. Depois, contamos com a questão da sorte, um pênalti que o Barrera não conseguiu marcar. Mas, por ser uma final, tem que ter esse fator sorte, mas a gente fez por merecer este título desde o primeiro momento que começamos a competir, contra o Newell’s – analisou Lucho González.
O Junior Barranquilla, porém, cresceu com o passar do tempo. A equipe colombiana ganhou campo antes mesmo do intervalo e conseguiu o gol aos 12 do segundo tempo. Díaz cobrou o escanteio, Gómez cabeceou, e Téo Gutiérrez desviou. O meio-campo ficou tão vulnerável que Tiago Nunes trocou Lucho González por Wellington.
Nos minutos finais e na prorrogação, o Atlético-PR contou com uma sorte de campeão para não levar a virada. O Junior desperdiçou três chances claras e mais um pênalti. O resultado levou a decisão para os pênaltis. Renan Lodi (um dos destaques durante os 90 minutos) errou, mas o Furacão venceu por 4 a 3 e sagrou-se campeão.
– Foram vários fatores ao meu ver. Teve o cansaço, que ninguém consegue manter a pressão lá em cima, né? A gente fez o gol, o cansaço bateu, e seguramos um pouco. Também tem o mérito da equipe deles, uma equipe muito boa, que acha muito passe entre as linhas. Então, não é só o nosso cansaço, tem o mérito deles também – analisou Veiga.
Campeão da Sul-Americana, o Atlético-PR terá um calendário cheio em 2019. O clube disputará um total de seis competições: Campeonato Paranaense, Copa do Brasil (a partir das oitavas de final), Brasileirão, Recopa, Copa Suruga e Libertadores.