62% dos brasileiros priorizam o preço na hora de comprar smart devices; 56% o fazem para remédios sem prescrição médica; 54% para móveis, decoração e moda
No dia 29 de novembro de 2019, pessoas de todo o mundo estarão navegando a internet e sites de diversas marcas à procura dos melhores descontos. Afinal, será Black Friday. Antes mesmo da data chegar, portais já anunciam queda de preços e promoções.
O estudo e Commerce ON, lançado este ano pela Kantar, conseguiu detalhar as categorias nas quais os brasileiros mais priorizam os preços – ou seja, em que o “mais barato” é o mais importante. Confira:
1. Digital & Smart devices (62%)
2. Remédios sem necessidade de receita (56%)
3. Moda (54%)
4. Móveis e decoração (54%)
O estudo foi feito em 14 países, com 16 macrocategorias, analisando mais de 100 mil atos de compras e o comportamento de 27 mil compradores online. Ele descobriu que além do preço, as pessoas também priorizam tempo e, mais importante, a energia nas experiências de compra no e-commerce.
A energia significa o esforço gasto para realizar a compra e é a moeda mais priorizada em todos os países de forma geral – no Brasil, 74% dos entrevistados a priorizam. “Muitos assumem que, quando as pessoas fazem compras online, o dinheiro é seu principal motivador e que sempre escolherão o varejista com o menor preço. No entanto, essa crença é muito simplista”, diz Luciana Piedemonte, líder de commerce da Kantar Brasil. “Nos países nos quais o e-commerce está maduro, conseguimos observar o que chamamos de o ‘efeito Amazon’, que significa que um preço decente e entrega rápida agora são fatores higiênicos. O que diferencia os varejistas agora é a experiência de compra.”
Preço não pode ser tudo na Black Friday
Muitas das reclamações que surgem na Black Friday envolvem a experiência que o cliente tem ao acessar o site, principalmente com o fluxo alto de vendas dessa época. Daí a importância de avaliar a oferta de uma experiência com o mínimo de atrito possível. Segundo o relatório Kantar Consulting ShopperScape, em 2014, 61% dos americanos queriam gastar menos nas suas compras da Amazon; em 2019, 61% dos americanos querem experiências de compra sem estresse na plataforma.
“Aqueles que estão do outro lado da tela não são apenas compradores ou consumidores, mas sim pessoas preenchendo alguma necessidade. Quando escolhem um canal de compra estão colocando na balança a necessidade de economizar, ganhar tempo ou não se estressar”, afirma Luciana. “Ou seja, elas são o coração do comércio eletrônico e, por isso, devem ser o centro de qualquer estratégia sólida por parte das marcas.”
Para entender melhor o papel fundamental das moedas para compreensão do comportamento de compra online, baixe o artigo “Moedas do shopper”.
Sobre a Kantar
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