Sociedade
Brasileira de Dermatologia apóia o Janeiro Roxo, campanha nacional de
conscientização para o tratamento precoce e enfrentamento da hanseníase no país
Brasileira de Dermatologia apóia o Janeiro Roxo, campanha nacional de
conscientização para o tratamento precoce e enfrentamento da hanseníase no país
Considerada a
enfermidade mais antiga da humanidade, a hanseníase tem cura, mas ainda hoje
representa um problema de saúde pública no Brasil. Doença tropical
negligenciada, infectocontagiosa de evolução crônica, se manifesta
principalmente por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos como
dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés. É transmitida por um
bacilo por meio do contato próximo e prolongado entre as pessoas. Seu
diagnóstico, tratamento e cura dependem de exames clínicos minuciosos e,
principalmente, da capacitação do médico. No entanto, fica o alerta: quando
descoberta e tratada tardiamente, a hanseníase pode trazer deformidades e
incapacidades físicas. No Brasil, o tratamento é gratuito e oferecido pelo
Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem se tratar em casa, com
supervisão periódica nas unidades básicas de saúde.
enfermidade mais antiga da humanidade, a hanseníase tem cura, mas ainda hoje
representa um problema de saúde pública no Brasil. Doença tropical
negligenciada, infectocontagiosa de evolução crônica, se manifesta
principalmente por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos como
dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés. É transmitida por um
bacilo por meio do contato próximo e prolongado entre as pessoas. Seu
diagnóstico, tratamento e cura dependem de exames clínicos minuciosos e,
principalmente, da capacitação do médico. No entanto, fica o alerta: quando
descoberta e tratada tardiamente, a hanseníase pode trazer deformidades e
incapacidades físicas. No Brasil, o tratamento é gratuito e oferecido pelo
Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem se tratar em casa, com
supervisão periódica nas unidades básicas de saúde.
Anualmente, no mês de janeiro, são
promovidas ações de conscientização sobre a hanseníase para marcar o Dia
Nacional de Combate e Prevenção, lembrado no último domingo do mês. Conhecido
como Janeiro Roxo, a iniciativa é apoiada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por intermédio do
Departamento de Hanseníase. A iniciativa busca melhorar o controle da doença
por meio da disseminação de informações especializadas e conscientização da
população sobre sua gravidade, bem como a necessidade de diagnóstico e
tratamento precoces, contribuindo para a redução do preconceito acerca da
doença.
promovidas ações de conscientização sobre a hanseníase para marcar o Dia
Nacional de Combate e Prevenção, lembrado no último domingo do mês. Conhecido
como Janeiro Roxo, a iniciativa é apoiada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por intermédio do
Departamento de Hanseníase. A iniciativa busca melhorar o controle da doença
por meio da disseminação de informações especializadas e conscientização da
população sobre sua gravidade, bem como a necessidade de diagnóstico e
tratamento precoces, contribuindo para a redução do preconceito acerca da
doença.
Os
sinais da hanseníase são manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo,
geralmente com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, frio ou ao
tato. Também podem ocorrer caroços na pele, dormências, diminuição de força e
inchaços nas mãos e nos pés, formigamentos ou sensação de choque nos braços e
nas pernas, entupimento nasal e problemas nos olhos.
sinais da hanseníase são manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo,
geralmente com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, frio ou ao
tato. Também podem ocorrer caroços na pele, dormências, diminuição de força e
inchaços nas mãos e nos pés, formigamentos ou sensação de choque nos braços e
nas pernas, entupimento nasal e problemas nos olhos.
“O
atendimento da doença é feito por equipes multiprofissionais e o dermatologista
tem um importante papel no diagnóstico e tratamento. É responsável pela
avaliação clínica do paciente, com aplicação de testes de sensibilidade,
avaliação e monitoramento da função dos nervos periféricos. É um médico que
está apto a fazer uma biópsia ou pedir exames laboratoriais, caso evidencie
alguma lesão suspeita no paciente”, explica a médica dermatologista Sandra
Durães, coordenadora da Campanha Nacional de Hanseníase da SBD.
atendimento da doença é feito por equipes multiprofissionais e o dermatologista
tem um importante papel no diagnóstico e tratamento. É responsável pela
avaliação clínica do paciente, com aplicação de testes de sensibilidade,
avaliação e monitoramento da função dos nervos periféricos. É um médico que
está apto a fazer uma biópsia ou pedir exames laboratoriais, caso evidencie
alguma lesão suspeita no paciente”, explica a médica dermatologista Sandra
Durães, coordenadora da Campanha Nacional de Hanseníase da SBD.
Alerta
– O Brasil vem se mantendo em segundo lugar
mundial no número de casos novos de hanseníase diagnosticados anualmente, sendo
superado apenas pela Índia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
em 2017, 150 países contabilizaram 210.671 novos casos da doença, o que
corresponde a 2,8 casos a cada 100 mil habitantes. No Brasil, no mesmo ano,
foram detectados 26.875 casos novos, o que expressa 12,9 casos a cada 100 mil
habitantes. Entretanto, há uma heterogeneidade dos números nas regiões do
país. Os estados do Mato Grosso, Tocantins,
Maranhão, Pará, e Piauí são os que apresentam os maiores índices de casos da
doença.
– O Brasil vem se mantendo em segundo lugar
mundial no número de casos novos de hanseníase diagnosticados anualmente, sendo
superado apenas pela Índia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
em 2017, 150 países contabilizaram 210.671 novos casos da doença, o que
corresponde a 2,8 casos a cada 100 mil habitantes. No Brasil, no mesmo ano,
foram detectados 26.875 casos novos, o que expressa 12,9 casos a cada 100 mil
habitantes. Entretanto, há uma heterogeneidade dos números nas regiões do
país. Os estados do Mato Grosso, Tocantins,
Maranhão, Pará, e Piauí são os que apresentam os maiores índices de casos da
doença.
A
transmissão da hanseníase ocorre pela respiração e a partir do contato com
pacientes ainda não tratados. Em tese, todas as pessoas estão expostas, no
entanto, a maioria das pessoas possui uma resistência natural e não adoece
mesmo quando entram em contato com o bacilo. Os grupos de maior risco são
familiares e pessoas próximas de pacientes. Dessa forma, como parte das ações
de controle, todos os indivíduos que mantêm contatos próximos com os pacientes
devem ser examinados visando ao diagnóstico precoce.
transmissão da hanseníase ocorre pela respiração e a partir do contato com
pacientes ainda não tratados. Em tese, todas as pessoas estão expostas, no
entanto, a maioria das pessoas possui uma resistência natural e não adoece
mesmo quando entram em contato com o bacilo. Os grupos de maior risco são
familiares e pessoas próximas de pacientes. Dessa forma, como parte das ações
de controle, todos os indivíduos que mantêm contatos próximos com os pacientes
devem ser examinados visando ao diagnóstico precoce.
“Apesar
de ser uma doença manifestada na pele, a transmissão acontece por pequenas
gotas de secreção que saem na respiração, do paciente, sem tratamento. Ao
penetrar no organismo, a bactéria inicia uma luta com o sistema de defesa do
paciente. O período em que a doença pode ficar escondida no
organismo é prolongado, e pode variar
de dois a sete anos”, explica o médico dermatologista da
Diretoria da SBD, Dr. Egon Daxbacher.
de ser uma doença manifestada na pele, a transmissão acontece por pequenas
gotas de secreção que saem na respiração, do paciente, sem tratamento. Ao
penetrar no organismo, a bactéria inicia uma luta com o sistema de defesa do
paciente. O período em que a doença pode ficar escondida no
organismo é prolongado, e pode variar
de dois a sete anos”, explica o médico dermatologista da
Diretoria da SBD, Dr. Egon Daxbacher.
A doença acometeu a humanidade por centenas de anos
sem que houvesse tratamento, o que provocou muita discriminação e isolamento
dos pacientes. No entanto, atualmente existem antibióticos
bastante eficazes contra a hanseníase, que pode ser tratada e curada, sem que o
paciente precise se afastar da sua rotina. Quanto mais rápido
o paciente iniciar o tratamento adequado, mais rapidamente a doença deixa
de ser transmissível e menor as chances de surgirem incapacidades físicas. Por
isso, é muito importante a conscientização da população e dos profissionais de
saúde visando ao reconhecimento rápido e do maior número de casos precoces da
doença. A terapia atual é feita entre seis a doze meses a base de medicamentos.
sem que houvesse tratamento, o que provocou muita discriminação e isolamento
dos pacientes. No entanto, atualmente existem antibióticos
bastante eficazes contra a hanseníase, que pode ser tratada e curada, sem que o
paciente precise se afastar da sua rotina. Quanto mais rápido
o paciente iniciar o tratamento adequado, mais rapidamente a doença deixa
de ser transmissível e menor as chances de surgirem incapacidades físicas. Por
isso, é muito importante a conscientização da população e dos profissionais de
saúde visando ao reconhecimento rápido e do maior número de casos precoces da
doença. A terapia atual é feita entre seis a doze meses a base de medicamentos.
A SBD tem participado ativamente das atividades promovidas pelo
Ministério da Saúde quanto à adoção de um novo esquema terapêutico, reafirmando seu compromisso em auxiliar no controle da
hanseníase no Brasil.
Ministério da Saúde quanto à adoção de um novo esquema terapêutico, reafirmando seu compromisso em auxiliar no controle da
hanseníase no Brasil.
“Estamos no caminho certo para transformar essa
realidade. Mas sabemos que ainda temos muito trabalho pela frente no
enfrentamento dessa doença”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de
Dermatologia (SBD), Sergio Palma.
realidade. Mas sabemos que ainda temos muito trabalho pela frente no
enfrentamento dessa doença”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de
Dermatologia (SBD), Sergio Palma.
SBD grava filme com
paciente curado para esclarecer sobre a doença
paciente curado para esclarecer sobre a doença
Conhecido como
Canário, Nilson dos Anjos (60 ANOS) teve hanseníase e está curado! Seu
depoimento no filme https://youtu.be/ygZzMGlAr_I mostra que leva uma vida normal e feliz. Canário
buscou tratamento que, além de ser gratuito, é disponibilizado em todo o
território nacional. Diversos autores têm apontado que tanto a hanseníase,
principalmente, nas formas avançadas (multibacilares), são mais frequentes nos
homens do que nas mulheres. Esse predomínio é explicado geralmente pela maior
exposição à bactéria e pelo menor cuidado de indivíduos do sexo masculino com a
saúde, o que retarda o diagnóstico e aumenta o risco para o desenvolvimento de
incapacidades físicas.
Canário, Nilson dos Anjos (60 ANOS) teve hanseníase e está curado! Seu
depoimento no filme https://youtu.be/ygZzMGlAr_I mostra que leva uma vida normal e feliz. Canário
buscou tratamento que, além de ser gratuito, é disponibilizado em todo o
território nacional. Diversos autores têm apontado que tanto a hanseníase,
principalmente, nas formas avançadas (multibacilares), são mais frequentes nos
homens do que nas mulheres. Esse predomínio é explicado geralmente pela maior
exposição à bactéria e pelo menor cuidado de indivíduos do sexo masculino com a
saúde, o que retarda o diagnóstico e aumenta o risco para o desenvolvimento de
incapacidades físicas.
Ao
suspeitar dos sintomas, procure uma unidade de saúde da família mais próxima ou
um dermatologista nas unidades de saúde do SUS e, também, no site da Sociedade
Brasileira de Dermatologia.
suspeitar dos sintomas, procure uma unidade de saúde da família mais próxima ou
um dermatologista nas unidades de saúde do SUS e, também, no site da Sociedade
Brasileira de Dermatologia.