Segundo dados divulgados hoje (23), no Rio de Janeiro, pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula taxas
de 1,79% no ano e de 2,68% em 12 meses. Essa é a menor taxa acumulada em
12 meses desde março de 1999 (2,64%).
A inflação de 0,35% da prévia de agosto foi influenciada,
principalmente, pelos aumentos dos custos dos transportes (1,35%). A
alta de 5,96% dos combustíveis representou o maior impacto individual na
inflação do mês. Apenas a gasolina subiu 6,43%. Já o etanol ficou 5,36%
mais caro.
Impactos
O grupo de despesas com habitação também teve um impacto importante
na inflação, com uma alta de preços de 1,01%, provocada principalmente
pelo aumento de 4,27% na energia elétrica. O impacto na conta de luz
pode ser explicado pela entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha a
partir de 1º de agosto e pelos reajustes em concessionárias de São
Paulo e Belém.
Os alimentos continuam com preços em queda. Pelo terceiro mês
consecutivo, o grupo de despesas alimentação e bebidas registrou
deflação (-0,65%). Os alimentos para consumo em casa ficaram 1,17% mais
baratos, com destaque para o feijão carioca (-13,89%), a batata inglesa
(-13,06%), o leite longa vida (-3,86%), as frutas (-2,43%) e as carnes
(-1,37%). Já a alimentação fora de casa ficou 0,32% mais cara.