Dezembro é o mês de combate à AIDS. A
patologia, antes considerada letal, passou a ser uma doença crônica. Por isso,
é possível considerar a viabilidade de realizar o sonho de ter filhos para quem
tem o diagnóstico confirmado. De acordo com a Sociedade Americana da Medicina
Reprodutiva, grande parte da população soropositiva (86%) se encontra em idade
reprodutiva (15 a 44 anos) e um terço delas deseja engravidar.
patologia, antes considerada letal, passou a ser uma doença crônica. Por isso,
é possível considerar a viabilidade de realizar o sonho de ter filhos para quem
tem o diagnóstico confirmado. De acordo com a Sociedade Americana da Medicina
Reprodutiva, grande parte da população soropositiva (86%) se encontra em idade
reprodutiva (15 a 44 anos) e um terço delas deseja engravidar.
Segundo o médico César Barbosa,
certificado pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, é possível para uma
pessoa soropositiva planejar a gravidez com riscos reduzidos de transmissão
tanto ao parceiro, quanto ao bebê. “Quando o casal não deseja correr risco de
uma transmissão vertical, da mãe para o bebê, é possível a utilização de sêmen
ou óvulo de doador. Porém, é possível sim ter filhos com material genético dos
pais, utilizando métodos da reprodução assistida”, explica.
certificado pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, é possível para uma
pessoa soropositiva planejar a gravidez com riscos reduzidos de transmissão
tanto ao parceiro, quanto ao bebê. “Quando o casal não deseja correr risco de
uma transmissão vertical, da mãe para o bebê, é possível a utilização de sêmen
ou óvulo de doador. Porém, é possível sim ter filhos com material genético dos
pais, utilizando métodos da reprodução assistida”, explica.
Cuidados ao ter
filhos
filhos
Quando a mulher é portadora do vírus
e o parceiro não, os cuidados devem ser dobrados, por haver risco maior de
intercorrências durante a gestação. “Nesse caso, o tratamento mais indicado é o
processo de fecundação do óvulo pelo espermatozoide fora do corpo, em
laboratório, chamado Fertilização in vitro (FIV). A mãe deve usar a terapia
anti-retroviral durante a gestação e não pode amamentar. Seguindo essas
indicações e com o acompanhamento próximo por parte do médico, o risco de
transmissão para a criança cai de 20% para 2%”, afirma o especialista.
e o parceiro não, os cuidados devem ser dobrados, por haver risco maior de
intercorrências durante a gestação. “Nesse caso, o tratamento mais indicado é o
processo de fecundação do óvulo pelo espermatozoide fora do corpo, em
laboratório, chamado Fertilização in vitro (FIV). A mãe deve usar a terapia
anti-retroviral durante a gestação e não pode amamentar. Seguindo essas
indicações e com o acompanhamento próximo por parte do médico, o risco de
transmissão para a criança cai de 20% para 2%”, afirma o especialista.
No caso dos homens com HIV, eles podem
apresentar alterações no sêmen que dificultam ou impossibilitam uma gestação. “Existem
técnicas de preparo do sêmen que aumentam a viabilidade e segurança de um
tratamento de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV) ou a injeção
de espermatozoide diretamente dentro do óvulo, em um procedimento feito em
laboratório (ICSI). Nenhuma dessas duas técnicas tem relato de contaminação da
parceira ou da criança”, esclarece César Barbosa.
apresentar alterações no sêmen que dificultam ou impossibilitam uma gestação. “Existem
técnicas de preparo do sêmen que aumentam a viabilidade e segurança de um
tratamento de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV) ou a injeção
de espermatozoide diretamente dentro do óvulo, em um procedimento feito em
laboratório (ICSI). Nenhuma dessas duas técnicas tem relato de contaminação da
parceira ou da criança”, esclarece César Barbosa.
Quando ambos possuem HIV, a proposta
terapêutica é a mesma, a depender das particularidades de cada caso. “Vale
lembrar que o vírus acomete as pessoas de forma diferente. Por isso, é crucial acompanhar
de perto o casal, em conjunto com o infectologista e um especialista em
reprodução humana, em busca de uma gestação segura”, conclui o médico.
terapêutica é a mesma, a depender das particularidades de cada caso. “Vale
lembrar que o vírus acomete as pessoas de forma diferente. Por isso, é crucial acompanhar
de perto o casal, em conjunto com o infectologista e um especialista em
reprodução humana, em busca de uma gestação segura”, conclui o médico.
Transmissão e
prevenção
prevenção
Como o HIV, vírus causador da Aids,
está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, a doença pode
ser transmitida de várias formas:
está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, a doença pode
ser transmitida de várias formas:
·
Sexo (vaginal, anal ou oral) sem camisinha;
Sexo (vaginal, anal ou oral) sem camisinha;
·
De mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a
amamentação;
De mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a
amamentação;
·
Uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa;
Uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa;
·
Transfusão de sangue contaminado com o HIV;
Transfusão de sangue contaminado com o HIV;
·
Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.
Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.
Para evitar a doença, basta usar
camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar seringa, agulha e
outro objeto cortante com outras pessoas. O preservativo está disponível na
rede pública de saúde.
camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar seringa, agulha e
outro objeto cortante com outras pessoas. O preservativo está disponível na
rede pública de saúde.