A conversa, que contou com a participação de Fabiana Canavieira, doutora em educação na linha de estudos da Infância e coordenadora do Coletivo Maranhense pela Educação Infantil; do sociólogo e vice-presidente do conselho de educação do Maranhão, Roberto Mauro Gurgel e da professora e especialista em Psicologia da Educação, Deys Araújo Santana, teve o futuro das crianças de São Luís como foco do debate, que é um dos temas mais defendidos por Rubens. “Queremos as crianças como protagonistas e precisamos colocar o debate da primeira Infância como ordem do dia em São Luís”, disse.
Além do nível elevado do debate, umas das coisas que tem chamado atenção é o diagnóstico concreto apresentado pelo pré-candidato. Rubens que já debateu com vários líderes de comunidades, políticos, especialistas e figuras relevantes na capital maranhense, diz que é com uma gestão eficiente e plano de governo organizado que cumprirá cada uma das propostas. Além disso, ele de maneira recorrente, encaminha os diálogos com base em diagnósticos científicos e problemas locais, sempre reforçados pelos mestres, doutores e especialistas convidados.
O pré-candidato que já disse se inspirar nas políticas públicas defendidas pelo governador Flávio Dino, afirmou que assim como o governador foi o político que mais cumpriu promessas de governo, ele também será, e garante que pode ser cobrado por todos os apoiadores, caso seja eleito. Para o tema da transmissão, o pré-candidato promete a Casa da saúde da primeira infância; Cartão Primeira infância; Mais creches; Mutirão da Criança em parceria com a Força Municipal de Saúde e o Pacto municipal pela primeira infância.
A Doutora em educação voltada para a Infância, Fabiana Canavieira, disse que as cidades estão com uma cultura adultocentrista muito enraizada. “Está provado cientificamente que quando as crianças estão presentes no nosso cotidiano, elas nos humanizam. E um adultocentrismo impera nas cidades, que tem pouca sensibilidade para esse tema, e eu te parabenizo pela pauta”, disse.
A convidada também apresentou diagnósticos reais da cidade de São Luís quanto ao atendimento da infância desde os primeiros meses. “Nós não temos creches e as escolas não oferecem o que de fato as crianças precisam. Também precisamos incluir os bebês na educação infantil. Os órgãos municipais por exemplo, não tem fraudário e também não temos parques suficientes”, argumentou.
Já o sociólogo e vice-presidente do conselho de educação do Maranhão, Roberto Mauro Gurgel, defendeu a Lei Nacional da primeira Infância e disse que acredita na educação infantil como uma prática da liberdade. “A lei nacional da primeira infância precisa ser trabalhada na esfera municipal e estadual. Eu milito pela pedagogia da esperança e a educação infantil precisa ser uma prática de liberdade, o mundo perdeu a alegria pela falta de interesse de brincar, inclusive o interesse dos adultos; precisamos incentivar, porque o começo da vida sendo bem tratado vai refletir no restante da vida deste individuo”, pontuou.
A professora e especialista em Psicologia da Educação, Deys Araújo Santana, disse que a pauta precisa de um olhar especial e elogiou a iniciativa do debate proposto por Rubens. “Diversos estudos científicos comprovam que os investimentos feitos nas crianças de 0 a 6 anos feito pelo poder publico, são fundamentais e o retorno disso é significativo. Que bom que estamos fazendo esse debate aqui no território maranhense”, agradeceu.