Com sede própria há quase 1 ano, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Maranhão ( Sinproessemma) funciona de forma precária.
Atualmente a entidade é coordenada pelo professor Hailton Carlos Alves, que possui duas matrículas no município, e tem um salário exorbitante de quase 6 mil reais.
Mesmo com o salário alto e disponibilidade de horário para trabalhar no sindicato, o coordenador simplesmente esquece seus compromissos perante a classe trabalhadora.
De acordo com informações, parte do montante recebido pelo Sinproesemma foi usado para financiar campanha de uma candidata a vereadora, bem como, o custeio de passagens e passeios da família do coordenador do núcleo.
O reflexo da má gestão do professor começa na própria sede do sindicato, que não possui uma estrutura adequada para receber os associados. O local está abandonado, cheio de rachaduras e sujo, o que soma o retrato da incompetência da direção da entidade.
Somente nos últimos anos, o Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb) já repassou, através da prefeitura municipal, mais de 280 mil reais ao sindicato. Valores que os associados desconhecem, recursos que não passam por prestação de contas, e que poderiam ser utilizados em capacitação e treinamento, e mais ainda, na reestruturação da sede municipal que está abandonada.
Diante disso, a diretoria do sindicato não passa as devidas informações sobre transparência aos seus associados, deixando-os, por sua vez, desatualizados da verdadeira realidade da classe.
(Texto de Frank Dyone)