Uma licitação para coleta de lixo no valor de R$ 29,4 milhões pela Prefeitura de São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís, está sob suspeita. Muito indício de irregularidade, segundo apurou o blog, acabou sendo jogado debaixo do tapete do gabinete do prefeito Luís Fernando Silva (PSDB). Apesar disso, o cheiro da corrupção começou a exalar desde o anúncio de ‘classificação’ da empresa Ciano Soluções Ambientais Ltda., suspeita de integrar a denominada Máfia do Lixo em Alagoas, onde fica a sede da firma.

Logradouros Públicos, acabou anulando o certame.

Secretário teria anulado licitação para beneficiar empresa suspeita de integrar Máfia do Lixo
Depois da segunda tentativa de realizar o pregão, enfim, a prefeitura ribamarense resolveu anunciar a nova empresa de coleta de lixo, que deve começar a operar nos próximos dias. Com o resultado da proposta de preço, publicado no Diário Oficial do Município de quinta-feira, 11, o próximo passo é assinar o contrato com a empresa Ciano Soluções Ambientais LTDA – Solupel que vai faturar exatos R$ 29 milhões, 475 mil, 581 reais e 76 centavos. Ou seja, uma das propostas mais caras do Maranhão.

ditais de habilitação reforçam direcionamento de contrato do lixo
Apesar de ter sua sede no estado alagoano, a Ciano que nasceu como Solupel, tem um filial na Rua Nossa Senhora da Vitoria, 25-A, Quadra 27, Altos do Turu III, em São José de Ribamar. O contrato tem duração de 12 meses, mas pode não durar muito tempo já que as suspeitas de direcionamento pode fazer o contrato cair na malha fina do TCE.
- Filial da Ciano fica na Rua Nossa Senhora da Vitória no Alto Turu MAIS SUSPEITASO que levanta mais suspeitas ainda são os documentos apresentados pela empresa para participar da licitação. O blog teve acesso, por exemplo, a documentação fiscal da companhia. A firma tem algumas pendências fiscais e não poderia participar do certame já que estaria impedida de emitir certidões.
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Além disso, o blog descobriu outras irregularidades envolvendo a Ciano. Uma delas é a sua situação cadastral, que, segundo consulta no Sistema Integrado de Informações Sobre Operações Interestaduais de Mercadoria e Serviço (Sintegra) consta com algumas ‘obrigações’, e, portanto, possui restrições para emissão de notas fiscais e, consequentemente, coloca em xeque o contrato firmado com a prefeitura ribamarense. O caso é considerado gravíssimo, mas esse é um assunto para outra matéria.

Textos e fonte: Blog Antonio Martins