Após confessar que matou a mulher, Denise da Silva, de 34 anos, grávida de 4 meses, Aginaldo Veríssimo Cuelho, 50, afirmou que agiu por impulso e está arrependido, segundo informações do site G1. O motorista revelou ainda resolveu até a casa dela para ‘tirar satisfação’ após suspeitar de traição.
“Fiz besteira. Estou arrependido por tudo que eu fiz. Ninguém merecia isso, nem ela, nem eu. Minha vida acabou”, disse Cuelho ao G1.
O crime aconteceu na madrugada de segunda-feira (4), em uma rua próxima à casa da vítima, no Setor Orienteville, em Goiânia. De acordo com as investigações, o casal estava separado. O motorista arrombou a porta da casa e começou a discutir com a mulher. Após ser agredida, ela tentou fugir, mas acabou
baleada na cabeça.
O motorista foi indiciado por feminicídio duplamente qualificado, pelo fato da vítima estar grávida e por ter ocorrido na presença de uma criança.
Entenda o caso
Uma vendedora autônoma, grávida de 4 meses, foi morta após ser baleada na madrugada desta segunda-feira (4), no condomínio de casas onde morava, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi identificada como Denise Ferreira da Silva, de 34 anos. O filho dela, de 6 anos, teria presenciado o homicídio. A corporação informou que o marido da mulher, o motorista Aginaldo Viríssimo Coelho, de 50 anos, é suspeito do crime. Ele fugiu do local.O crime foi cometido no Setor Orienteville. De acordo com a ocorrência, vizinhos acionaram a corporação informando que a mulher havia sido baleada.O corpo da gestante foi encontrado na rua, perto da casa dela. Vizinhos afirmaram à polícia que o marido fugiu do local a pé após os disparos. Ele contaram também que as brigas entre o casal eram constantes e que o homem, inclusive, já responde a um processo por violência doméstica contra a mulher. No entanto, a Polícia Civil informou que não localizou nenhuma denúncia dela na Delegacia da Mulher (Deam).A TV Anhanguera apurou que, apesar de ainda casados formalmente, eles se separaram há alguns meses. No entanto, o marido estava morando em uma outra casa que possui no mesmo condomínio.De acordo com o perito Diogo Queiroz, foram efetuados dois tiros, mas somente um atingiu Denise, no pescoço. Pela cena encontrada, ele acredita que o suspeito arrombou a residência e que a mulher tentou fugir.“Ela foi morta na rua. Tem sinais de arrombamento. Tudo indica que o autor teria arrombado o acesso, ocorrido uma discussão que fez com que ela corresse para a rua, onde o agressor veio em seu encalço. Ela acabou, de alguma forma, caindo ao solo, e ele desferiu dois tiros, sendo que somente um a acertou”, informou à TV Anhanguera.O delegado Dannilo Proto, da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) será o responsável por investigar o caso. No entanto, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, por hora, ele não vai se pronunciar sobre as diligências.