As contrações começaram no dia 19 de julho. Jesica relata, em post no blog da fotógrafa, que foi ao hospital por volta das 5h da manhã. As contrações ocorriam a cada 3 minutos, quando surgiram três centímetros de dilatação. “Achamos que estávamos nos estágios iniciais de receber o último bebê da nossa família”, escreveu.
Depois de quatro horas de trabalho na banheira e caminhada pelos salões da emergência, ela e o marido decidiram manter o plano de um nascimento natural e livre de intervenção. Eles escolheram deixar o hospital, já que estavam sem progresso e as contrações ficaram mais espaçadas. Os dias seguintes foram de estimulação.
A mãe disse que chegou a avisar o marido que estava tendo novas contrações mais tarde, mas que elas não significavam muita coisa.
Jesica ficou acordada até as 2h. Ela disse que chegou a escrever para um grupo de outras grávidas, se queixando das contrações e do medo de não chegar ao hospital a tempo.
“Ah, essa intuição é real. Se eu tivesse dado crédito para essa voz que estava na minha cabeça naquela noite! No lugar disso, decidi finalmente que iria dormir um pouco, certa de que saberia quando era a hora. Afinal, era meu 6º bebê”, escreveu Jesica.
Ela acordou cerca de 1 hora depois, com uma longa contração. Disse ao marido: “Travis, acho que é isso”. Pediu ajuda para sair da cama, quando a bolsa rompeu.
“Meu Deus, não vamos conseguir chegar. Vamos ter esse bebê em casa”, disse no momento.
Jesica e o pequeno Max, logo após o parto (Foto: Tammy Karin/Little Leapling Photography)
Jesica relatou que as contrações passaram de “desconfortáveis” para “dolorosas em um piscar de olhos”. Ela disse que o marido garantiu que conseguiriam chegar ao hospital. Ele desapareceu por poucos minutos, “que pareceram uma eternidade”, quando voltou com a mala do bebê e o necessário para sair de casa.
O pai dirigiu rapidamente até o hospital e a mãe mandou uma mensagem para a fotógrafa, Tammy. Entre sair de casa após a bolsa romper e chegar ao hospital foram menos de 25 minutos. Quando chegou ao local, Jesica disse que pensou: “Deus, ele já está aqui”.
“Comecei a tirar minhas calças porque podia sentir meu corpo empurrando a cabeça do bebê para fora. Abaixei minha mão e senti a cabeça saindo. Olhei para o meu marido e disse: ‘Travis, vá pegá-lo’!”
As enfermeiras chegaram correndo, ajudaram Jesica a se deitar. Com mais um impulso e com mais ajuda, o resto do corpo do bebê saiu. Max foi colocado no peito da mãe.
“Estava totalmente apaixonada pela pequena pessoa deitada em mim, e mais apaixonada pelo meu marido que não perdeu a calma e manteve a palavra ao me levar ao hospital”.
Após o parto no chão, a mãe pode enfim descansar com o bebê (Foto: Tammy Karin/Little Leapling Photography)
A família reunida com o pequeno Maxwell (Foto: Tammy Karin/Little Leapling Photography)