Ainda nos dias de hoje, grande parte das meninas
sonham em se casar no futuro. Quando o dia chegar, será um dia de princesa em
que ela colocará um vestido dos sonhos. O noivo – seu marido a partir de então,
será nobre, honesto, companheiro e juntos dividirão grandes momentos de sua
vida em busca da felicidade.
sonham em se casar no futuro. Quando o dia chegar, será um dia de princesa em
que ela colocará um vestido dos sonhos. O noivo – seu marido a partir de então,
será nobre, honesto, companheiro e juntos dividirão grandes momentos de sua
vida em busca da felicidade.
Esse sonho é mutilado ou inexistente para algumas
crianças. Em algumas culturas, elas são prometidas desde que nasceram e
casam-se com homens bem mais velhos enquanto ainda não deixaram a infância e a
inocência. Muitas vezes esses casamentos arranjados vêm acompanhados de
violência, estupro e uma desumanidade absurda, que infringem a dignidade dessas
meninas e seus direitos humanos. Tudo em nome de uma cultura e tradição que nós
– ocidentais não somos capazes de compreender, aceitar ou respeitar.
crianças. Em algumas culturas, elas são prometidas desde que nasceram e
casam-se com homens bem mais velhos enquanto ainda não deixaram a infância e a
inocência. Muitas vezes esses casamentos arranjados vêm acompanhados de
violência, estupro e uma desumanidade absurda, que infringem a dignidade dessas
meninas e seus direitos humanos. Tudo em nome de uma cultura e tradição que nós
– ocidentais não somos capazes de compreender, aceitar ou respeitar.
No Iêmen, é comum uma criança de 12 anos casar-se e
ainda por cima ter relações sexuais com homens que têm em média o dobro de sua
idade. É o caso de Elham Mahdi. Mas ela não sobreviveu ao casamento. Três dias
depois, a menina morreu devido à uma hemorragia interna por ter feito sexo com
seu corpo ainda infantil.
ainda por cima ter relações sexuais com homens que têm em média o dobro de sua
idade. É o caso de Elham Mahdi. Mas ela não sobreviveu ao casamento. Três dias
depois, a menina morreu devido à uma hemorragia interna por ter feito sexo com
seu corpo ainda infantil.
Na Turquia não é diferente. Cerca de 30% dos
casamentos no país, são realizados com noivas menores de idade, aliás, em
algumas regiões como Diyarbakir esse número sobe para 50%. Inclusive, o próprio
primeiro-ministro turco casou seu filho com uma menina de 17 anos. Pois é,
mesmo sendo proibido em muitos países…
casamentos no país, são realizados com noivas menores de idade, aliás, em
algumas regiões como Diyarbakir esse número sobe para 50%. Inclusive, o próprio
primeiro-ministro turco casou seu filho com uma menina de 17 anos. Pois é,
mesmo sendo proibido em muitos países…
Em Gaza, “patrocinado” pelo Hamas, aconteceram 450
casamentos de uma só vez. A maioria das noivas não tinha completado 10
primaveras.
casamentos de uma só vez. A maioria das noivas não tinha completado 10
primaveras.
O costume possui suas justificativas. Os pais das
meninas arrumam um noivo para terem uma despesa a menos na família e ainda se
livram da desonra que poderia acontecer à ela: perder a virgindade antes do
casamento. Realmente, é uma honra para uma garota que nem chegou ainda na
adolescência deixar a escola e virar escrava sexual e doméstica. Estima-se que
26% de mulheres apanham e são molestadas pelos maridos na Jordânia. No Egito, a
porcentagem sobe 4%.
meninas arrumam um noivo para terem uma despesa a menos na família e ainda se
livram da desonra que poderia acontecer à ela: perder a virgindade antes do
casamento. Realmente, é uma honra para uma garota que nem chegou ainda na
adolescência deixar a escola e virar escrava sexual e doméstica. Estima-se que
26% de mulheres apanham e são molestadas pelos maridos na Jordânia. No Egito, a
porcentagem sobe 4%.
Na Etiópia, meninas dão à luz com 13, 14 anos. Os
bebês dessas meninas (que correm risco de vida durante a gravidez) possuem
altas taxas de mortalidade e quando sobrevivem baixas taxas de qualidade de
vida. Em muitos lugares da África e da
Ásia, ainda ocorre a mutilação genital feminina. Sem a menor higiene ou
anestesia, removem com tesouras, facas, navalhas, agulhas ou pedaços de vidro o
clitóris e os lábios vaginais de meninas entre 4 e 14 anos. Ainda, segundo a
UNICEF, cerca de três milhões de mulçumanas são mutiladas.
bebês dessas meninas (que correm risco de vida durante a gravidez) possuem
altas taxas de mortalidade e quando sobrevivem baixas taxas de qualidade de
vida. Em muitos lugares da África e da
Ásia, ainda ocorre a mutilação genital feminina. Sem a menor higiene ou
anestesia, removem com tesouras, facas, navalhas, agulhas ou pedaços de vidro o
clitóris e os lábios vaginais de meninas entre 4 e 14 anos. Ainda, segundo a
UNICEF, cerca de três milhões de mulçumanas são mutiladas.
Uma reportagem da National Geographic revelou a vida
de Tahani que se casou aos 6 anos com um homem de 25, também no Iêmen e de
Asia, 14 anos, mãe de duas filhas. A primogênita de Asia tem dois anos; da
caçula, ela ainda possui sangramentos do parto, mas não possui condições e
informações de como se cuidar. Outra garota chamada Aisha ficou conhecida no
mundo todo quando virou capa da revista TEMPO. Nascida no Afeganistão, país em
que 90% das mulheres sofrem algum tipo de abuso doméstico, Aisha casou-se
quando tinha 12 anos. Ela foi vendida à um guerrilheiro Talibã em troca de uma
dívida. Um dia, quando tentou fugir das condições sobre-humanas, o marido a
mutilou e a abandonou na montanha. Dada como morta, Aisha conseguiu sobreviver
e chegar até a casa de seu avô. Por dez semanas foi tratada num posto médico
administrado por americanos. Ela acabou sendo levada à um refúgio secreto em
Cabul, na capital do país até ser abrigada por uma família americana para nos
reconstituir o seu nariz e suas orelhas nos Estados Unidos. Vidas sofridas como
a de Aisha nem sempre vêm a público. Mas quando vêm a tona, como é o caso dela
que repercutiu o mundo todo, os afegãos alegam que é propaganda americana
contra o regime.
de Tahani que se casou aos 6 anos com um homem de 25, também no Iêmen e de
Asia, 14 anos, mãe de duas filhas. A primogênita de Asia tem dois anos; da
caçula, ela ainda possui sangramentos do parto, mas não possui condições e
informações de como se cuidar. Outra garota chamada Aisha ficou conhecida no
mundo todo quando virou capa da revista TEMPO. Nascida no Afeganistão, país em
que 90% das mulheres sofrem algum tipo de abuso doméstico, Aisha casou-se
quando tinha 12 anos. Ela foi vendida à um guerrilheiro Talibã em troca de uma
dívida. Um dia, quando tentou fugir das condições sobre-humanas, o marido a
mutilou e a abandonou na montanha. Dada como morta, Aisha conseguiu sobreviver
e chegar até a casa de seu avô. Por dez semanas foi tratada num posto médico
administrado por americanos. Ela acabou sendo levada à um refúgio secreto em
Cabul, na capital do país até ser abrigada por uma família americana para nos
reconstituir o seu nariz e suas orelhas nos Estados Unidos. Vidas sofridas como
a de Aisha nem sempre vêm a público. Mas quando vêm a tona, como é o caso dela
que repercutiu o mundo todo, os afegãos alegam que é propaganda americana
contra o regime.
Vulneráveis, sensíveis, sem direito à palavra, sem
direito a escolher seu próprio destino, sem direito nem ao menos à segurança,
aproximadamente 25 mil meninas se casam com homens – por dia! Por mais que elas
gritem por socorro ou que ajam causas que as
defendam, esses maridos – homens que não honram suas cuecas, sem
caráter, nojentos, pedófilos que se acham tão “machos” – que são os culpados.
Como podem deixar isso acontecer? Pais, avôs, tios, irmãos, primos, políticos,
líderes religiosos não passam se covardes e assassinos. São eles e não somente
as autoridades que devem tomar alguma atitude em relação as meninas-noivas sem
voz. Nós também podemos fazer nossa parte, afinal, o assunto ainda está no
fundo da caixa de pandora.
direito a escolher seu próprio destino, sem direito nem ao menos à segurança,
aproximadamente 25 mil meninas se casam com homens – por dia! Por mais que elas
gritem por socorro ou que ajam causas que as
defendam, esses maridos – homens que não honram suas cuecas, sem
caráter, nojentos, pedófilos que se acham tão “machos” – que são os culpados.
Como podem deixar isso acontecer? Pais, avôs, tios, irmãos, primos, políticos,
líderes religiosos não passam se covardes e assassinos. São eles e não somente
as autoridades que devem tomar alguma atitude em relação as meninas-noivas sem
voz. Nós também podemos fazer nossa parte, afinal, o assunto ainda está no
fundo da caixa de pandora.