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Mistérios de Sexta: O oitavo Rei e a Besta

primeirahorama Por primeirahorama
2 de janeiro de 2015
in Notícias
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Sete séculos se passaram e mais de 70 papas se sucederam até
que um novo pontífice ousasse abdicar do chamado trono de Pedro. No dia 11 de
fevereiro de 2013, Bento XVI anunciou que declinaria de seu pontificado. “Bem
consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao
ministério de bispo de Roma, sucessor de São Pedro”, assim anunciou Bento XVI,
alegando sua idade avançada e decrescente vigor. Contudo, dias depois, Bento
XVI condenou a “hipocrisia religiosa” e afirmou ter enfrentado “águas
agitadas”, certamente em referência aos escândalos de pedofilia, lavagem de
dinheiro no Banco do Vaticano e, mais recentemente, de práticas homossexuais na
própria Cúria Romana. Em entrevista ao canal de notícias Globo News, no dia 27
de fevereiro deste ano, o arcebispo Dom Geraldo Majella confirmou que até a vida
de Bento XVI estava em perigo.
Contudo, as especulações sobre a renúncia de Bento XVI têm
ido muito além das questões internas do Vaticano. Em alguns círculos, elas
intensificaram uma expectativa em torno da chamada “teoria dos sete reis”,
construída sobre Apocalipse 17. A teoria enumera os papas a partir do
estabelecimento do Estado do Vaticano, em 1929, até a volta de Jesus. Portanto,
Bento XVI, o sétimo papa desde então e cujo pontificado foi relativamente
breve, é visto como o “rei” que tinha que “durar pouco” (Ap 17:10). Dessa
forma, de acordo com a teoria, o papa Francisco I, o oitavo, seria o último
antes da segunda vinda de Cristo (veja mais aqui). Essa teoria não recebe o
apoio da Igreja Adventista do Sétimo Dia, pois carece de fundamentação bíblica,
como veremos a seguir.

A meretriz e a besta – A interpretação de Apocalipse 17 é um
dos maiores desafios para o estudante da Bíblia. Não existe pleno consenso
sobre todos os pormenores dessa profecia. No entanto, com o avanço do estudo do
Apocalipse, mais luz tem sido lançada sobre essa incrível seção do livro.

Para se compreender os aspectos básicos de Apocalipse 17, é
preciso que se entenda o propósito da visão e seu lugar no livro. A visão tem
uma ligação direta com o capítulo 16, que trata das sete pragas, sendo que as
duas últimas afligem a Babilônia espiritual (Ap 16:12-21). Ao fim do relato
dessas pragas, um dos anjos que as derramaram convida João para ver o
julgamento (do grego krima, “sentença”) da Babilônia espiritual, a “grande
meretriz” (Ap 17:1). Em resumo, o anjo quer mostrar por que Babilônia e seus
apoiadores foram tão severamente castigados por Deus (Jacques Doukhan, Secrets
of Revelation, p. 160).
João ouviu sobre uma meretriz “sentada sobre muitas águas”,
mas o profeta viu uma “mulher montada numa besta escarlate” (Ap 17:1, 3). A
figura da mulher nas profecias bíblicas sempre esteve relacionada ao povo de
Deus, à igreja (Gn 3:15; Os 2:19; Jr 3:14; 2Co 11:2), ao passo que a
prostituição sempre foi associada à infidelidade espiritual da igreja (Jr 3:20;
Ez 16:32; Ap 2:20). A meretriz é a contrafação da “noiva, a esposa do
Cordeiro”, que também foi apresentada a João por “um dos sete anjos que têm as
sete taças” (Ap 21:9). A “grande cidade” (Ap 17:18) tenta imitar a “santa
cidade” (Ap 21:10). Em síntese, a meretriz ou Babilônia pretende dominar o
mundo, com uma autoridade pretensamente divina, mas satânica em sua essência.
A simbologia religiosa também é evidente na aparência da
mulher, “vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras
preciosas e de pérolas” e com uma inscrição “na sua fronte” (Ap 17:4, 5),
elementos também presentes nas vestes do sumo sacerdote do antigo santuário (Êx
28:4-35; 35:9; 39:30; Ranko Stefanovic, Revelation of Jesus Christ, 2ª ed., p.
517, 518).
A meretriz, portanto, representa um poder religioso que
exercerá domínio global nos últimos momentos da história (Ap 17:15). Mas esse
poder religioso não dominará sem ajuda. A meretriz precisará de apoio político
das nações para exercer influência sobre as massas humanas, assim como a
primeira besta depende da segunda, em Apocalipse 13. No capítulo 17, o
instrumento que ela utiliza para dominar a humanidade é a besta sobre a qual
está montada, que representa um poder político. Bestas (ou animais ferozes), em
profecias bíblicas, sempre representaram potências que oprimiram o povo de Deus
(Is 30:6, 7; Dn 7:5-7; 11, 19, 23; Ap 13:2, 11). A meretriz seduz a besta, e,
por meio dela, exerce domínio mundial.
As armas simbólicas de sua sedução estão em seu corpo e no
cálice que ela segura. Ela usa o corpo para se prostituir com os reis da Terra,
atraídos por seu luxo e aparência. A simbologia trata das alianças com os
governantes, para benefício mútuo (Ap 17:2; 18:3, 12-17; cf. Is 23:15-17; Ez
23:3, 30). Por sua vez, as multidões são enganadas pelo “vinho de sua
devassidão” contido no cálice (Ap 17:2, 4). Neste aspecto se representa o poder
sedutor da meretriz, que faz uso de um falso evangelho e de milagres (Ap 13:13,
14; 18:23; 19:20; Francis D. Nichol (ed.), The Seventh-Day Adventist Bible
Commentary, v. 7, p. 850).
A própria meretriz se achava “embriagada com o sangue dos
santos e […] das testemunhas de Jesus” (Ap 17:6). Nos últimos momentos da
história, a meretriz, antes mesmo de tentar derramar sangue inocente, já está
embriagada, pois assassinou milhões de filhos de Deus por mais de um milênio
(Dn 7:25). Portanto, nenhum outro poder religioso pode se encaixar nessa
descrição, além da Igreja Romana.
Ellen G. White identificou a meretriz como a Igreja Romana
(O Grande Conflito, p. 171), que será julgada pelos crimes cometidos contra o
povo de Deus ao longo da história (Ap 18:24) e até do sangue que intentará
derramar no fim dos tempos (Nichol, p. 628). No entanto, a Igreja Romana não
estará isolada como poder religioso. A “mãe das meretrizes” (Ap 17:5) terá o
apoio de outras organizações religiosas, em especial, de outras denominações
cristãs (O Grande Conflito, p. 382, 383). Portanto, essa confederação religiosa
formará a Babilônia mística.
A besta e suas cabeças – Se a meretriz representa uma
confederação religiosa, a besta, os dez chifres/reinos e os reis da terra (Ap
17:12, 13, 16) representam uma confederação política que a sustentará no
desfecho final. Há, portanto, uma distinção clara entre os poderes político e
religioso (Nichol, p. 851). Neste ponto se encontra o principal equívoco da
teoria dos sete reis como sete papas. Como as cabeças da besta seriam sete
papas, se a besta representa o poder político que dá suporte ao papado? Outro erro:
Se o oitavo rei representa o último papa, como ele se unirá aos dez
chifres/reinos em ódio mortal à meretriz (Ap 17:16), que representa o próprio
papado? O papa odiaria a si mesmo? Isso entra em contradição com o sentido
lógico do texto.
Ellen G. White
descreve a situação crítica dos líderes religiosos apóstatas nos últimos
momentos da história. Sofrendo sob as pragas, as multidões reconhecerão o “dedo
de Deus” (Êx 8:19) e concluirão que foram iludidas por seus líderes religiosos.
Por isso, dirigirão “suas mais amargas condenações contra os ministros”. Então
se repetirá a matança ocorrida após o desafio de Elias (1Rs 18:40), e os falsos
profetas do tempo do fim serão mortos por seus próprios seguidores (O Grande
Conflito, p. 655, 656).
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