Por Mauro Garcia
visto com bons olhos pelos moradores da Área Itaqui – Bacanga. Principalmente
pelos pescadores da Praia do Boqueirão. Na ultima quarta- feira (05). A
mineradora convocou pescadores, e entidades representativas para uma audiência
pública no Jardim Botânico do Anjo da Guarda, através Secretaria de Estado de
Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema), onde contou com a
presença da secretária Genilde Campagnaro, que acompanhou durante toda a manhã
os trabalhos da mesa na audiência Pública.
não aceitaram os conteúdos apresentados pelos técnicos da Vale S/A, sobre a
novas ações operacionais da Vale que deverão ser feitas nos próximos dias, para
dragagem e drenagem de manutenção do PIER(IV)
Terminal Portuário da Ponta da Madeira(TPPM) causando polêmica durante
as oitivas entre os comunitários, que não aceitaram os argumentos dos técnicos da Vale e muito menos Sema
.Os laudos técnicos do Estudo de Impacto Ambiental – EIA e os
respectivos Relatório de Impacto Ambiental – RIMA relativos ao Licenciamento
Ambiental da Atividade de Dragagem de Manutenção no Píer IV, localizado no
Terminal Portuário de Ponta da Madeira – TPPM, São Luís – MA, não convenceram a comunidade local, que temem
um verdadeiro desastre ambiental na
Bacia do Bacanga.
A Federação das Entidades da Área Itaqui – Bacanga (FEIBA)
foi a única entidade a se manifestar em favor da comunidade pesqueira, já que
os pescadores da Praia do Boqueirão
denunciaram que vem sofrendo os impactos ambientais, e podem haver indícios que a construção do PIER IV, no ano
de 2011, possa ter causado danos mais graves aos pescadores e a orla marítima
da Ponta da Madeira .
O presidente da entidade federativa Mauro Garcia, solicitou uma nova audiência
junto a mesa, para que seja esclarecidos vários pontos colocados pela Sema e a Vale S/A. Onde em sua
opinião houve contradições . Para a
Federação das Entidades da Área Itaqui – Bacanga (FEIBA). Não foram bem
esclarecidos e muito menos foi legitima a audiência, porque não compareceram os
principais órgãos fiscalizadores, no caso o Ministério Público do Estado. E
ainda teve negado pela secretária da (Sema),
Genilde Campanaro .O pedido de
uma nova audiência, que no entendimento
dela. A Vale S/A, cumpriu com todos os requisitos para realização de dragagem e drenagem do (PIER IV) no Terminal
da Ponta da Madeira.
O pescador Raimundo Serra que mora na Praia do Boqueirão,
relatou que muitos de sua colônia, estão
abandonando suas casas , e procurando
um outros meios de vida. Desde quanto foi estalado o PIER IV no Terminal Ponta
da Madeira, os peixes sumiram do litoral, e já não tem como pescar no local.
Disse ainda que era o único meio de
sobrevivência da sua comunidade onde gerava fonte renda e sustento. Denunciou
também que estão sendo pressionados
e humilhados pela mineradora e forçando
eles a saírem de suas casas.
Vendo que a comunidade do eixo Itaqui – Bacanga
poderá sofrer no futuro, um grande
desastre ambiental , e os esclarecimentos que os técnicos da Vale S/A,
apresentarem não foram suficiente para convencer a população. O diretor da
FEIBA, Paulo carvalho deverá entrar com
um pedido junto ao Ministério público
para obrigar a SEMA, a realizar uma nova audiência pública, para que
sejam esclarecidos com mais legitimidade, sem
manipulação ou qualquer tentativa
de represália a comunidade loca
Terminal Marítimo Ponta da Madeira (TMPM, administrado pela Vale) e o
Porto da Alumar, está no topo de uma lista dos 10 maiores do país em
movimentação de carga. A avaliação é da Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (Antaq), divulgada ontem, referente ao exercício de 2008.
Segundo o relatório, os portos organizados e os terminais de uso
privativo (TUP) do país movimentaram 768.323.550 toneladas de cargas no
ano passado. Os números são do “Anuário Estatístico Portuário 2008”,
elaborado pela Antaq, com base nas informações enviadas pelos portos e
terminais.
De acordo com o estudo da agência, com os efeitos da crise sobre o
setor, no último trimestre de 2008, a movimentação do período se manteve
praticamente estável, levando-se em conta o mesmo número de terminais
utilizados no levantamento do exercício de 2007, quando foram
movimentadas 754.716.655 toneladas e verificou-se queda de 0,4%.
Entretanto, com a inclusão de 15 pequenos terminais privativos na
amostra de 2008, registrou-se um crescimento de 1,8%.
O acréscimo desses novos terminais registrou um volume de carga de 16,5
milhões de toneladas no ano passado, o que equivale a 2,1% em relação ao
total geral movimentado. Por tipo de carga, em 2008, foram movimentadas
457,2 milhões de toneladas em granel sólido, 195,6 milhões de toneladas
de granel líquido e 115,4 milhões de toneladas de carga geral.
No ranking por volume, os campeões da movimentação foram o Complexo
Portuário de São Luís (MA), com 105 milhões de toneladas (13,7% do total
nacional) das quais 98,5 milhões de toneladas em granéis sólidos; o
Porto de Tubarão (ES), com 99,8 milhões de toneladas; e o Porto de
Itaguaí (RJ), com 84,8 milhões de toneladas.
Ainda no tocante ao sistema portuário de São Luís, o TMPM (Vale) foi o
que mais se destacou no exercício de 2008, com movimentação de
92.280.559 toneladas. O desempenho da mineradora corresponde a 87,7% do
total de carga movimentada nos portos ludovicenses. O Porto do Itaqui,
neste contexto, computou 7.997.981 toneladas de granéis, enquanto o
Porto da Alumar registrou 4.968.399 toneladas de produtos.
Carga geral – Já no quesito movimentação de carga geral (itens com maior
valor agregado), os campeões foram Santos (SP), com 33,5 milhões de
toneladas (29% do total nacional), Paranaguá (PR), com 9,8 milhões de
toneladas, Barra do Riacho (ES), com 7,6 milhões de toneladas, e Praia
Mole (ES), com 7,1 milhões de toneladas.
Apesar da crise, ainda conforme o relatório da Antaq, a movimentação de
contêineres cresceu em 2008. Foram movimentados 7 milhões de TEU
(unidade de contêiner equivalente a 20 pés, ou cerca de 18 toneladas),
aproximadamente, 6,7% a mais do que em 2007. Desse total, o porto de
Santos concentrou 38,2%, seguido dos portos de Rio Grande (8,6%) e
Paranaguá (8,5%).
Que podem desaparecer definitivamente da orla se caso houver alteração no seu habitar natural |
Peixes também desaparecerão com as mudanças |
O secretário da FEIBA Paulo Carvalho |