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Plenária Popular cobra retorno de ônibus especiais para comunidades da Grande São Luís

NO BAIRRO AMENDOEIRAS

primeirahorama Por primeirahorama
6 de junho de 2025
in CIDADE, MANIFESTAÇÃO, POLÍTICA, SÃO LUÍS.
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Plenária Popular cobra retorno de ônibus especiais para comunidades da Grande São Luís

 

Evento reuniu representantes de mais de 15 bairros e contou com a participação de autoridades municipais, lideranças comunitárias e entidades civis

Por Mauro GARCIA 

São Luís (MA)-Moradores de diversos bairros da capital maranhense se reuniram no último sábado (31), na comunidade Amendoeiras, Zona Rural de São Luís, para reivindicar o retorno de linhas de ônibus especiais – como os transportes fúnebres e estudantis – em uma plenária popular marcada por forte participação comunitária e presença de autoridades.

O encontro foi organizado pelo Movimento de Articulação Comunitária (MACAÍB), liderado por Sebastião Santos, e contou com representantes de mais de 15 bairros da capital e da Região Metropolitana. O objetivo central foi debater a ausência de transporte público regular e a necessidade de retorno de veículos extraordinários para atender segmentos sociais excluídos das políticas de mobilidade.

A plenária teve início pontualmente às 8h, com uma oração conduzida pelo pastor Cícero Jorge, da União de Moradores da Vila Embratel. A mesa executiva foi composta por lideranças comunitárias como José de Ribamar “Paêta” (Bacanga), Weverton Santos (União de Moradores de Amendoeiras), Rosylene Ferreira e Leony Mota (Amendoeiras), com recepção de Lucinha Cabral (Vila Isabel) e Eliene Mendes (Residencial Luís Bacelar). A condução de Cerimonial, ficou a cargo de Alex Kennedy (Instituto Boa News) e a secretaria foi realizada por Mauro Garcia, do Instituto Força Comunitária.

Depoimentos emocionam

Durante os relatos, moradores descreveram o impacto da falta de transporte sobre a rotina das comunidades. Hariadna Lira, do Residencial Natureza, relatou que estudantes e trabalhadores enfrentam longas caminhadas ou dependem de transporte clandestino. “Às vezes, esperamos mais de uma hora e ainda voltamos para casa a pé porque o ônibus não passou”, lamentou.

Ana Clara, de apenas 13 anos, emocionou os participantes ao relatar que colegas de escola desistiram de estudar por falta de condução. “Tem amigos meus que não vêm mais porque não têm como chegar à escola”, disse.

O pastor Cícero Jorge reforçou que a mobilidade urbana é também uma questão de justiça social e destacou a importância da inclusão da juventude evangélica e estudantil na pauta.

Mobilização institucional

Autoridades e representantes de instituições participaram da plenária e se comprometeram com os encaminhamentos. O advogado David Coimbra, da Comissão de Direito Urbanístico da OAB-MA, afirmou que a luta vai além da locomoção: “Trata-se de um direito à dignidade, à cidadania e à inclusão social.”

Dra. Sinara Martins, também da OAB, declarou que levará as demandas à Comissão de Direito Urbanístico e reforçou que o direito à cidade está assegurado pela Constituição.

Já o advogado Sérgio Martins, especialista em direito urbanístico, parabenizou a articulação popular e garantiu o apoio da OAB. “O que pudermos fazer para subsidiar um acordo entre as comunidades e a Prefeitura, faremos”, disse.

Representando a Prefeitura, o secretário adjunto de Planejamento, Thiago Martins, afirmou que está sendo feito um mapeamento das demandas de transporte da região e convidou os presentes a participarem do Plano de Mobilidade Urbana Participativo. “Esses encontros ajudam a identificar as reais demandas de cada região. Nosso compromisso é manter esse canal aberto”, disse.

Linhas fúnebres e transporte solidário

A necessidade de ônibus especiais para cortejos fúnebres foi outro tema sensível da plenária. Alisson Setúbal, liderança da Marinha do Rio Grande, ressaltou que, atualmente, famílias têm de arcar com altos custos para realizar os funerais. “Antes, tínhamos transporte gratuito. Hoje, é preciso pagar até R$ 400 por um ônibus para o cortejo”, criticou.

Mazinho “Nota 10”, liderança do Coroadinho e comunicador popular, lembrou que a luta pelo transporte nas comunidades é antiga e precisa ser oficializada para não depender de gestões específicas. “O prefeito já subsidia motoristas e cobradores. Não há justificativa para que essas comunidades fiquem sem atendimento”, afirmou.

Representações políticas e sociais

Participaram da plenária representantes dos mandatos do vereador Marlon Botão (PSB) e da co-vereadora Raimunda Oliveira (Coletivo Nós – PT), além de membros do Instituto Força Comunitária, Instituto Boa News, CSP-Conlutas, Associação Nacional e Internacional dos Eleitores Brasileiros, entre outras entidades.

A co-vereadora Raimunda do Coletivo Nós (PT), defendeu a criação de um fórum permanente de debate sobre mobilidade, com reuniões mensais nos bairros. “Se falamos em acesso, precisamos incluir o passe livre estudantil. O estudante tem que ser prioridade nesse debate”, afirmou.

Saulo Arcangeli (CSP-Conlutas) reforçou a importância da organização popular: “A gente só conquista direitos com luta. Esse debate precisa entrar nas escolas, universidades e fóruns públicos.”

Enedileide Rabelo, assistente social da Agência Metropolitana (AGEM), afirmou que o Governo do Estado está atento às pautas comunitárias da zona rural. “Estamos aqui para ouvir, entender e encaminhar o que for possível dentro da nossa competência”, pontuou.

Encaminhamentos

Sebastião Santos, coordenador do MACAÍB, propôs a criação de um comitê permanente para cobrar do poder público a retomada das linhas extraordinárias e a inclusão da pauta nos planejamentos municipais. “Essas comunidades estão invisíveis ao sistema de transporte. É urgente um olhar diferenciado”, afirmou.

 

 

Ao final, o sentimento coletivo foi de avanço. “A luta é antiga, mas agora será oficial”, resumiu Mazinho Nota 10, sob aplausos.

 

 

A plenária do Amendoeiras será seguida de outros encontros nos bairros de São Luís, como parte da mobilização por uma política de transporte mais justa, acessível e inclusiva.

Comunidades representadas

Estiveram presentes moradores dos bairros Amendoeiras, Vila Embratel, Bacanga, Vila Isabel, Santa Bárbara, Residencial Natureza, Residencial Luís Bacelar, Maracanã, Morada Nova, Morada do Sol, Residencial Dois Mil, Alexandra Tavares, Itajubá, Coroadinho, Matinha do Rio Grande e Vila Itamar, Anjo da Guarda, Sá Viana e Vila Dom Luís, e Residencial Dois Mil.

Mesa de diálogo

Sebastião Santos – Coordenador-Geral do Movimento MACAÍB

Thiago Martins – Secretário Adjunto de Planejamento e Orçamento da Prefeitura de São Luís

Marlon Botão – Representante do vereador Marlon Botão

Weverton Santos – Presidente da União de Moradores do Residencial Amendoeiras

Raimunda Oliveira – Coletivo Nós(PT)

Saulo Arcangeli – Central Sindical e Popular Conlutas / Frente pelo Passe Livre Estudantil

Ferreira – Coordenador do Setor de Transporte Público,- Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte-SMTT

Pedro Castro – Associação Nacional e Internacional dos Eleitores Brasileiros

Pastor Cícero Jorge – União de Moradores da Vila Embratel

Luís Carlos – Morada do Sol

Enedileide Rabelo Assistente Social da AGEM Agência executiva Metropolitana de São Luís.

Drª Sinara Martins (OAB/MA)

Dr. Davi Coimbra – Membro da Comissão de Direito Urbanístico da OAB/MA;

Alisson Setúbal – liderança Matinha do Río Grande comunitária;

Marlon Botão – Representando o mandato do vereador Marlon Botão;

Maria José Everton – Representante do Instituto Força Comunitária.

Dr. Sérgio Martins – OAB/MA Comissão de Direito Urbanístico e Desenvolvimento das Cidades;

Astro de Ogum – Vereador, representando a Comissão de Ética da Câmara Municipal de São Luís.

 

 

 

 

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