O prefeito de Porto Alegre, Nelson
Marchezan Jr. (PSDB), solicitou ao presidente Michel Temer a presença do
Exército e da Força Nacional na capital gaúcha no dia do julgamento do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no TRF-4 (Tribunal Regional
Federal da 4ª Região), marcado para 24 de janeiro.
Marchezan Jr. (PSDB), solicitou ao presidente Michel Temer a presença do
Exército e da Força Nacional na capital gaúcha no dia do julgamento do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no TRF-4 (Tribunal Regional
Federal da 4ª Região), marcado para 24 de janeiro.
Comitês
de mobilização do PT organizam manifestações em todo o país em caso de
condenação de Lula, que pode deixá-lo inelegível. O TRF-4 é o
responsável pelo julgamento do recurso do ex-presidente no processo
relativo ao tríplex em Guarujá (SP).
de mobilização do PT organizam manifestações em todo o país em caso de
condenação de Lula, que pode deixá-lo inelegível. O TRF-4 é o
responsável pelo julgamento do recurso do ex-presidente no processo
relativo ao tríplex em Guarujá (SP).
No
pedido, feito nesta quarta-feira (3), Marchezan afirma que há “iminente
perigo à ordem pública e à integridade dos cidadãos” de Porto Alegre.
Sem citar nomes, ele também disse que há “luta propugnadas nas redes
sociais por alguns políticos, inclusive senadores”.
pedido, feito nesta quarta-feira (3), Marchezan afirma que há “iminente
perigo à ordem pública e à integridade dos cidadãos” de Porto Alegre.
Sem citar nomes, ele também disse que há “luta propugnadas nas redes
sociais por alguns políticos, inclusive senadores”.
“Devido
as manifestações de líderes políticos que convocam uma invasão em Porto
Alegre, tomei essa medida para proteger o cidadão e o patrimônio
público”, publicou o tucano nas redes sociais.
as manifestações de líderes políticos que convocam uma invasão em Porto
Alegre, tomei essa medida para proteger o cidadão e o patrimônio
público”, publicou o tucano nas redes sociais.
Marchezan
é ligado ao MBL (Movimento Brasil Livre) e crítico a petistas nas redes
sociais. Em julho, o diretório municipal do PT entrou com uma
representação no Ministério Público por improbidade administrativa
acusando o prefeito de usar recursos da prefeitura para atacar o
partido.
é ligado ao MBL (Movimento Brasil Livre) e crítico a petistas nas redes
sociais. Em julho, o diretório municipal do PT entrou com uma
representação no Ministério Público por improbidade administrativa
acusando o prefeito de usar recursos da prefeitura para atacar o
partido.
Em um dos exemplos citados
por petistas, há um vídeo em que Marchezan diz estar “em um dos porões
da prefeitura” e ter se lembrado de Lula porque o local costumava
abrigar uma cadeia.
por petistas, há um vídeo em que Marchezan diz estar “em um dos porões
da prefeitura” e ter se lembrado de Lula porque o local costumava
abrigar uma cadeia.
Após Marchezan
publicar o pedido, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse
que a atitude do prefeito é “inacreditável” e demonstra “medo do povo”.
publicar o pedido, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse
que a atitude do prefeito é “inacreditável” e demonstra “medo do povo”.
“Quem
está destruindo o patrimônio público e agredindo o cidadão é o governo
golpista apoiado por vocês”, publicou Gelisi na rede social.
está destruindo o patrimônio público e agredindo o cidadão é o governo
golpista apoiado por vocês”, publicou Gelisi na rede social.
A
defesa de Lula pede para que o líder petista seja interrogado pelo
TRF-4. De acordo com a petição dos advogados dos ex-presidente, a oitiva
é necessária porque no interrogatório do líder partidário realizado
pelo juiz federal Sergio Moro, em maio, teria ocorrido “uma verdadeira
inquisição”.
defesa de Lula pede para que o líder petista seja interrogado pelo
TRF-4. De acordo com a petição dos advogados dos ex-presidente, a oitiva
é necessária porque no interrogatório do líder partidário realizado
pelo juiz federal Sergio Moro, em maio, teria ocorrido “uma verdadeira
inquisição”.
Em primeira instância, o
líder petista foi condenado por Moro a cumprir pena de 9 anos e 6 meses
de prisão, pela suposta prática dos crimes de corrupção e lavagem de
dinheiro no caso do apartamento no litoral paulista reformado pela
empreiteira OAS.
líder petista foi condenado por Moro a cumprir pena de 9 anos e 6 meses
de prisão, pela suposta prática dos crimes de corrupção e lavagem de
dinheiro no caso do apartamento no litoral paulista reformado pela
empreiteira OAS.
Fonte: Folhapress