A defesa de Michel Temer formalizou nesta segunda-feira (22) no STF
(Supremo Tribunal Federal) a desistência do pedido de suspensão do
inquérito relativo ao presidente da República.
O pedido seria julgado nesta quarta-feira (24) pelo plenário do STF,
mas a presidente da corte, Carmen Lúcia, decidiu aguardar o resultado da
perícia na gravação entre Temer e o empresário Joesley Batista.
O julgamento do pedido de Temer vinha sendo encarado pelo mundo
político como crucial para definir se o peemedebista teria condições de
tentar permanecer no cargo. Uma negativa poderia ser a senha para que
partidos governistas ampliassem o desembarque da gestão.
No inquérito de Temer, aberto pelo ministro Edson Fachin, a
Procuradoria-Geral da República aponta suspeita de corrupção passiva,
organização criminosa e obstrução de Justiça. O áudio gravado por
Joesley é um dos elementos da investigação.
Os advogados Antonio Caludio Mariz de Oliveira e Sérgio Eduardo
Mendonça de Alvarenga, que assinam a petição de formalização da
desistência, afirmam já estar satisfeitos com a determinação de Fachin
de que o que o áudio seja periciado no “menor prazo possível” pelo
Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal.
“Como vem repetindo publicamente, o presidente da República é o maior
interessado na rápida e cabal elucidação dos fatos”, escrevem os
advogados.
A defesa de Temer afirmou que encomendou uma perícia particular. “A
partir do resultado dessa nossa perícia o presidente quer que essa
situação seja esclarecida o mais rapidamente possível”, disse Gustavo
Guedes, um dos advogados da defesa de Temer. “O importante é que em
relação ao presidente a prova que há é o áudio, não há nada mais. E esse
áudio, segundo as perícias, é na nossa avaliação imprestável.”
A PGR, porém, lista outras suspeitas contra Temer, como o recebimento
de R$ 500 mil pelo deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR),
aliado do presidente da República.
(Supremo Tribunal Federal) a desistência do pedido de suspensão do
inquérito relativo ao presidente da República.
O pedido seria julgado nesta quarta-feira (24) pelo plenário do STF,
mas a presidente da corte, Carmen Lúcia, decidiu aguardar o resultado da
perícia na gravação entre Temer e o empresário Joesley Batista.
O julgamento do pedido de Temer vinha sendo encarado pelo mundo
político como crucial para definir se o peemedebista teria condições de
tentar permanecer no cargo. Uma negativa poderia ser a senha para que
partidos governistas ampliassem o desembarque da gestão.
No inquérito de Temer, aberto pelo ministro Edson Fachin, a
Procuradoria-Geral da República aponta suspeita de corrupção passiva,
organização criminosa e obstrução de Justiça. O áudio gravado por
Joesley é um dos elementos da investigação.
Os advogados Antonio Caludio Mariz de Oliveira e Sérgio Eduardo
Mendonça de Alvarenga, que assinam a petição de formalização da
desistência, afirmam já estar satisfeitos com a determinação de Fachin
de que o que o áudio seja periciado no “menor prazo possível” pelo
Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal.
“Como vem repetindo publicamente, o presidente da República é o maior
interessado na rápida e cabal elucidação dos fatos”, escrevem os
advogados.
A defesa de Temer afirmou que encomendou uma perícia particular. “A
partir do resultado dessa nossa perícia o presidente quer que essa
situação seja esclarecida o mais rapidamente possível”, disse Gustavo
Guedes, um dos advogados da defesa de Temer. “O importante é que em
relação ao presidente a prova que há é o áudio, não há nada mais. E esse
áudio, segundo as perícias, é na nossa avaliação imprestável.”
A PGR, porém, lista outras suspeitas contra Temer, como o recebimento
de R$ 500 mil pelo deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR),
aliado do presidente da República.