Ainda que o Flamengo trabalhe para voltar a usar o Maracanã em
breve, é improvável que o estádio seja usado no próximo domingo, em que o
Rubro-Negro jogará a decisão da Taça Guanabara diante do Fluminense. Em
entrevista para a emissora Fox Sports o presidente Eduardo Bandeira de
Mello revelou que o plano do clube é usar o Maraca a partir da estreia
na Libertadores, no dia 8 de março, em confronto contra o San Lorenzo,
da Argentina.
“Muito difícil. Melhor não alimentar esperanças. Estamos trabalhando
sério para que se faça uma bela festa na quarta-feira. Fla-Flu domingo
no Maracanã acho que é muito difícil. Não existem nem a aprovação ainda
das autoridades policiais”, comentou o presidente.
Sem o Maraca, a ideia é que o duelo seja realizado no Engenhão, e o
dirigente também rechaçou a hipótese de que o mando seja transferido
para fora do estado do Rio de Janeiro: “Acho difícil que seja fora do
estado. O regulamento fala em Maracanã, e se ele não estiver disponível,
a opção seria o Engenhão”.
Ao longo da semana, as diretorias Rubro-Negra e Tricolor se reunião
com a FERJ, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, na
intenção de, além de definir o estádio para realização da final,
decretar se a partida terá torcida única ou mista. E o mandatário
flamenguista é a favor que de ambos os clubes possam levar seu torcedor
para a decisão.
“Flamengo e Fluminense estão em contato permanente e o que todos nós
queremos é que o Fla-Flu se realize com torcida mista. Nunca aconteceu
um Fla-Flu com torcida única e espero que nunca aconteça”, disse.
Ainda que a tragédia ocorrida durante o clássico diante do Botafogo
possa pesar para uma decisão de torcida única, Bandeira acredita que o
clima tranquilo no duelo contra o Vasco é um trunfo para que a ocupação
mista seja liberada.
“Tendo o clássico com o Vasco tendo transcorrido em ordem, sem
problema nenhum, eu espero que o juiz vá reconsiderar, pelo menos para
esse jogo essa questão da torcida única para que façamos uma bela
festa”, concluiu.