Um relato divulgado no Twitter na última quarta-feira (2) chamou a
atenção dos internautas para um caso de homofobia ocorrido em um ônibus
que faz a linha Terminal Distrito Industrial, na cidade de São Luís.
atenção dos internautas para um caso de homofobia ocorrido em um ônibus
que faz a linha Terminal Distrito Industrial, na cidade de São Luís.
A vítima e sua namorada estavam indo para casa por volta das 11h
quando uma mulher entrou no coletivo no Terminal de Integração da
Cohama. Ela começou a pregar o evangelho e em dado momento começou a
agredir as jovens física e verbalmente.
quando uma mulher entrou no coletivo no Terminal de Integração da
Cohama. Ela começou a pregar o evangelho e em dado momento começou a
agredir as jovens física e verbalmente.
“Ela começou falando até coisas aceitáveis, que Deus fez o homem e a
mulher, mas depois começou a dizer que nós éramos nojentas, chamou a
gente de sapatão várias vezes e até pegou um pedaço de madeira e veio
atrás de nós quando descemos na Deodoro”, afirmou uma das jovens
mulher, mas depois começou a dizer que nós éramos nojentas, chamou a
gente de sapatão várias vezes e até pegou um pedaço de madeira e veio
atrás de nós quando descemos na Deodoro”, afirmou uma das jovens
Na publicação feita no Twitter, uma das vítimas relatou que o
motorista do ônibus parou ao lado de uma viatura da Polícia Militar ao
perceber que a senhora estava importunando os passageiros e tumultuando o
ambiente. “Eles (policiais) alegaram que não poderiam tirar ela do
coletivo, pois a mesma tinha pagado a passagem”, explicou.
motorista do ônibus parou ao lado de uma viatura da Polícia Militar ao
perceber que a senhora estava importunando os passageiros e tumultuando o
ambiente. “Eles (policiais) alegaram que não poderiam tirar ela do
coletivo, pois a mesma tinha pagado a passagem”, explicou.
A viagem continuou e as jovens, de 25 e 22 anos, desceram na Praça
Deodoro. A mulher também desceu e pegou um pedaço de madeira para
continuar as agressões. Elas procuraram a Polícia Militar presente na
praça e avisaram sobre o ocorrido. Os militares ainda tentaram localizar
a agressora, mas não a encontraram.
Deodoro. A mulher também desceu e pegou um pedaço de madeira para
continuar as agressões. Elas procuraram a Polícia Militar presente na
praça e avisaram sobre o ocorrido. Os militares ainda tentaram localizar
a agressora, mas não a encontraram.
As agressões causaram hematomas nos braços da jovem. Depois da ação
contra a vítima, a mulher fugiu acompanhada de um homem. O caso não foi
registrado no Plantão de Polícia Civil das Cajazeiras, pois os policiais
teriam informado que faltavam informações como o nome da agressora.
contra a vítima, a mulher fugiu acompanhada de um homem. O caso não foi
registrado no Plantão de Polícia Civil das Cajazeiras, pois os policiais
teriam informado que faltavam informações como o nome da agressora.
“Eles (policiais a delegacia) não quiseram nem ver (vídeo gravado por
uma delas). Só disseram que era necessário ter o nome completo da
agressora para fazer o boletim de ocorrência, sendo que na situação não
tínhamos como saber nem o primeiro nome dela. Os únicos policiais que
não se negaram a ajudar foram os da viatura da Deodoro”, lamentou a
jovem.
uma delas). Só disseram que era necessário ter o nome completo da
agressora para fazer o boletim de ocorrência, sendo que na situação não
tínhamos como saber nem o primeiro nome dela. Os únicos policiais que
não se negaram a ajudar foram os da viatura da Deodoro”, lamentou a
jovem.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) ainda não se pronunciou
sobre a recusa dos policiais em confeccionar o boletim de ocorrência.
sobre a recusa dos policiais em confeccionar o boletim de ocorrência.
Blog :Michel Sousa.