Por: Mauro Garcia
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São Luís – O Sampaio Corrêa vive dias de sombra e silêncio, enquanto seu destino permanece preso em um labirinto de processos parados no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Com o rebaixamento para a quarta divisão ainda assombrando o clube, o desfecho parece mais obscuro a cada dia. Nos bastidores, poucos sinais surgem para indicar uma resolução, enquanto torcedores e dirigentes mergulham em uma espera incerta e densa.
Um dos casos mais misteriosos envolve o atleta Yuri Ferraz, do Caxias (RS), em um processo já adiado há quase dois meses. Com a possibilidade de uma irregularidade na escalação do jogador, a punição ao Caxias poderia custar-lhe 27 pontos – e dar ao Sampaio uma inesperada sobrevida na terceira divisão. Mas o julgamento, tal qual uma sentença adiada, permanece nas sombras do STJD, onde o tempo se arrasta e a justiça não parece ter pressa.
Outro episódio que assombra os corredores do clube é o “Caso Varela”. O Sampaio acusa o volante Jhonatan Varela de um lance controverso, quando ele tocou a bola com a mão dentro da área, levando a um pênalti decisivo. O STJD aceitou o pedido de investigação, vislumbrando “indícios de infração disciplinar”, mas o processo, como os outros, permanece suspenso, como se fosse mantido por forças ocultas que se recusam a deixá-lo avançar.
Com o primeiro torneio de 2025 já no horizonte, o Sampaio Corrêa está preso em um limbo, onde a incerteza se torna quase palpável. O silêncio da diretoria sobre os processos em andamento alimenta ainda mais o sentimento de inquietação entre os torcedores, que aguardam, com esperança e temor, o desfecho desta temporada marcada pelo mistério