LONDRES — O líder do grupo jihadista Estado Islâmico (EI),
Abu Bakr al Baghdadi, ordenou a mutilação genital de todas as mulheres das
famílias da cidade iraquiana de Mosul “para promover a atitude islâmica entre
os muçulmanos”. Foram cerca de duas milhões de meninas iraquianas que receberam
a ordem com o objetivo de “distanciamento da libertinagem e da imoralidade” mas
o impacto pode chegar até quatro milhões de mulheres. Abu Bakr também afirmou
que as consequências serão severas àquelas que descumprirem a decisão.
Abu Bakr al Baghdadi, ordenou a mutilação genital de todas as mulheres das
famílias da cidade iraquiana de Mosul “para promover a atitude islâmica entre
os muçulmanos”. Foram cerca de duas milhões de meninas iraquianas que receberam
a ordem com o objetivo de “distanciamento da libertinagem e da imoralidade” mas
o impacto pode chegar até quatro milhões de mulheres. Abu Bakr também afirmou
que as consequências serão severas àquelas que descumprirem a decisão.
Isso afetaria
potencialmente quatro milhões de mulheres. Isso é algo muito novo no Iraque,
especialmente nesta região. É algo que provoca grande preocupação e deve ser
abordado — afirmou a coordenadora humanitária da ONU no Iraque, Jacqueline
Badcock.
potencialmente quatro milhões de mulheres. Isso é algo muito novo no Iraque,
especialmente nesta região. É algo que provoca grande preocupação e deve ser
abordado — afirmou a coordenadora humanitária da ONU no Iraque, Jacqueline
Badcock.
O grupo jihadista Estado Islâmico ordenou que todas as
mulheres e crianças da cidade iraquiana de Mossul, norte do país, se submetam à
mutilação genital feminina, denunciou hoje o número dois das Nações Unidas no
Iraque.
mulheres e crianças da cidade iraquiana de Mossul, norte do país, se submetam à
mutilação genital feminina, denunciou hoje o número dois das Nações Unidas no
Iraque.
De acordo com a coordenadora das Nações Unidas no Iraque
Jacqueline Badcock, o fatwa (decreto islâmico) em causa aplica-se a mulheres
entre os 11 e os 46 anos. Nesse intervalo de idades, Mossul, a segunda maior
cidade do país, tomada pelos insurgentes do Estado Islâmico em junho, e
arredores contam cerca de quatro milhões de mulheres, segundo a mesma fonte da
ONU.
Jacqueline Badcock, o fatwa (decreto islâmico) em causa aplica-se a mulheres
entre os 11 e os 46 anos. Nesse intervalo de idades, Mossul, a segunda maior
cidade do país, tomada pelos insurgentes do Estado Islâmico em junho, e
arredores contam cerca de quatro milhões de mulheres, segundo a mesma fonte da
ONU.
Contudo, alguns bloggers afirmavam que a informação
comunicada por Badcock é ficcional e serve unicamente para injuriar os
jihadistas do Estado Islâmico. Uma correspondente da estação televisiva,
sediada no dubai, Al AAan TV, Jenan Moussa, afirmou no Twitter que os seus contatos
em Mossul não tiveram qualquer notícia do fatwa, contava a BBC.
comunicada por Badcock é ficcional e serve unicamente para injuriar os
jihadistas do Estado Islâmico. Uma correspondente da estação televisiva,
sediada no dubai, Al AAan TV, Jenan Moussa, afirmou no Twitter que os seus contatos
em Mossul não tiveram qualquer notícia do fatwa, contava a BBC.
O Iraque enfrenta atualmente os insurgentes sunitas
liderados pelo do Estado Islâmico, que já tomaram alguns bastiões importantes
no nordeste do país e avançam na Síria. Em junho, os jihadistas afirmavam estar
a criar um Califado Islâmico, cobrindo o território que controlam no Iraque e
na Síria.
liderados pelo do Estado Islâmico, que já tomaram alguns bastiões importantes
no nordeste do país e avançam na Síria. Em junho, os jihadistas afirmavam estar
a criar um Califado Islâmico, cobrindo o território que controlam no Iraque e
na Síria.
Com este decreto, os insurgentes submetem as mulheres de
Mossul aos incontáveis perigos de uma prática a cujo fim em todos os países
apelava uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas de dezembro de
2012.
Mossul aos incontáveis perigos de uma prática a cujo fim em todos os países
apelava uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas de dezembro de
2012.
Entre os perigos da prática estão hemorragias, possíveis
problemas ao urinar, infeções, infertilidade e o aumento das probabilidades de
morte do recém-nascido, aquando do parto de uma mulher que foi submetida a
mutilação genital.
problemas ao urinar, infeções, infertilidade e o aumento das probabilidades de
morte do recém-nascido, aquando do parto de uma mulher que foi submetida a
mutilação genital.