Ao menos 60 pessoas morreram em uma série de incêndios
florestais que consomem o leste de Atenas, na Grécia, nas últimas horas. O
balanço foi divulgado nesta terça-feira (24) pelo prefeito de Rafina, Evangelos
Bournous, e reúnem todas as mortas registradas desde o início os incêndios,
ontem. O levantamento anterior apontava 50 mortos.
florestais que consomem o leste de Atenas, na Grécia, nas últimas horas. O
balanço foi divulgado nesta terça-feira (24) pelo prefeito de Rafina, Evangelos
Bournous, e reúnem todas as mortas registradas desde o início os incêndios,
ontem. O levantamento anterior apontava 50 mortos.
Os feridos passam dos 170, sendo que pelo menos 69 pessoas
foram hospitalizadas, algumas das quais em situação grave, relataram fontes do
governo. “Eu vi cadáveres, carros queimados. Me sinto sortuda por estar viva.
Mati não existe mais”, contou uma mulher sobrevivente do incêndio, referindo-se
à cidade turística costeira da região de Rafina, a cerca de 40km de Atenas
foram hospitalizadas, algumas das quais em situação grave, relataram fontes do
governo. “Eu vi cadáveres, carros queimados. Me sinto sortuda por estar viva.
Mati não existe mais”, contou uma mulher sobrevivente do incêndio, referindo-se
à cidade turística costeira da região de Rafina, a cerca de 40km de Atenas
De acordo com a emissora grega Skai, as imagens de Mati
“relembram o cenário macabro” da erupção do vulcão Vesúvio em Pompeia, na
Itália, pois foram encontrados corpos carbonizados de duas mulheres que
morreram abraçadas com seus filhos. A Grécia decretou estado de emergência e
solicitou ajuda internacional para o leste e nordeste de Atenas, onde dezenas
de casas foram destruídas pelas chamas e milhares de cidadãos e turistas tentam
correr para as praias para seres retirados da região em embarcações.
“relembram o cenário macabro” da erupção do vulcão Vesúvio em Pompeia, na
Itália, pois foram encontrados corpos carbonizados de duas mulheres que
morreram abraçadas com seus filhos. A Grécia decretou estado de emergência e
solicitou ajuda internacional para o leste e nordeste de Atenas, onde dezenas
de casas foram destruídas pelas chamas e milhares de cidadãos e turistas tentam
correr para as praias para seres retirados da região em embarcações.
“Os nossos pensamentos vão para a Grécia e para as vítimas
desses incêndios terríveis. A França e a Europa são solidárias e fornecem
ajuda”, escreveu no Twitter o presidente francês, Emmanuel Macron. A Turquia
também entrou em contato com o governo grego para prestar ajuda. “Estamos
prontos a ajudar”, disse o ministro das Relações Exteriores de Ancara, Mevlut
Cavusoglu. Os dois países, marcados por uma divisão histórica de rivalidade e
protagonistas de tensões políticas recentes, já colaboraram no passado em casos
de desastres naturais, na considerada “diplomacia dos terremotos” de 1999, na
Turquia.
desses incêndios terríveis. A França e a Europa são solidárias e fornecem
ajuda”, escreveu no Twitter o presidente francês, Emmanuel Macron. A Turquia
também entrou em contato com o governo grego para prestar ajuda. “Estamos
prontos a ajudar”, disse o ministro das Relações Exteriores de Ancara, Mevlut
Cavusoglu. Os dois países, marcados por uma divisão histórica de rivalidade e
protagonistas de tensões políticas recentes, já colaboraram no passado em casos
de desastres naturais, na considerada “diplomacia dos terremotos” de 1999, na
Turquia.
Israel, por sua vez, ofereceu ajuda médica às vítimas dos
incêndios e apoio aéreo ao governo. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe
Conte, disse estar “profundamente abalado com a morte de tantas pessoas nos
incêndios na Grécia”. “A Itália se coloca ao lado da população grega e já está
deixando à disposição dois Canadair [avião de combate a incêndios]”, anunciou.
(ANSA)
incêndios e apoio aéreo ao governo. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe
Conte, disse estar “profundamente abalado com a morte de tantas pessoas nos
incêndios na Grécia”. “A Itália se coloca ao lado da população grega e já está
deixando à disposição dois Canadair [avião de combate a incêndios]”, anunciou.
(ANSA)