A história foi confirmada pela imprensa local, testemunhas e ativistas.
Este é mais uma ação de violência contra as meninas da etnia yazidi,
cuja região foi tomada pelos jihadistas. Estima-se que 3 mil meninas
tenham se tornado escravas sexuais e 40 mil pessoas tenham fugido desde
então.
— Ninguém podia fazer nada para salvá-las da punição brutal — disse uma testemunha.
A ONG Human Rights Watch classifica os assassinatos em massa dos yazidis
que permaneceram presos no Monte Sinjar como um genocídio.
“Os abusos contra as mulheres e meninas yazidi documentadas pela Human
Rights Watch, incluindo a prática de sequestrar mulheres e crianças e
convertê-las forçadamente ao Islã ou obrigá-las a se casar com membros
do EI, podem ser parte do genocídio contra os yazidis”, afirmou a
organização em um relatório.
A maioria da população yazidi, etnia secular que tem cerca de um milhão de pessoas, permanece deslocada em campos no Curdistão.
esta vez, o alvo da ação foram 19 meninas da minoria yazidi que se
recusaram a ter relações sexuais com os militantes do grupo enquanto
eram escravas sexuais.