A diretoria do Sindicato dos Advogados do Maranhão (Sama) e a Força Sindical, representada pelo seu presidente Frazão Oliveira, acolheu neste domingo (21/10), durante assembleia geral, pedido do presidente da entidade, Mozart Baldez, de moção de desagravo aos juízes Isaac Diego Vieira de Sousa e Alessandro Arrais Pereira, respectivamente, titulares da 1ª e 2ª Vara da Comarca de Grajaú, que se recusaram a presidir mais de 500 processos do advogado Pedro Wullises Lima Sousa, causando um danos irreparáveis aos causídicos e aos jurisdicionados.
De acordo com fatos noticiados pela imprensa, os magistrados se deram por suspeitos sem motivo que justificasse o foro íntimo que é um pré-requisito exigível pelo CNJ, pois mesmo em segredo de justiça, o foro íntimo deve ser declinado pelos magistrados à Corregedoria.
Alem disso, também foi acolhida a proposta de desagravo a atitude dos promotores de justiça Eduardo André de Aguiar Lopes e Christian Gonzalez Boucinhas, respectivamente, titulares da 1ª e 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Grajaú, que determinaram a invasão de uma reunião sindical, por um funcionário não credenciado e fora do expediente normal de trabalho, para intimar o presidente do Sama para uma investigação preliminar, por calúnia, injúria e difamação por ter denunciado nas redes sociais o juiz da 2ª Vara de Grajaú que não estava em local de trabalho na sexta-feira, dia 28 de setembro, o que foi denunciado pelo sindicato nas redes sociais. Ou seja, ao invés de apurar – através de ação de improbidade – se a ausência do magistrado era justificável, o membro do Parquet – do qual litiga em outros processos com o denunciante – preferiu intimidá-lo.