O sambista Almir Guineto, um dos fundadores do grupo Fundo de
Quintal, morreu aos 70 anos nesta sexta-feira (5), no Rio de Janeiro, em
decorrência de problemas renais crônicos e diabetes. A informação foi
divulgada no perfil oficial do músico, no Facebook.
Almir
encontrava-se hospitalizado desde março, fazendo o tratamento de uma
pneumonia e de complicações da diabetes. E nos últimos 15 meses, o
sambista vinha lutando contra problemas renais crônicos, o que chegou a
impossibilitá-lo de assumir compromissos em shows e apresentações.
O
músico, um dos principais representantes do samba de raiz, é autor de
músicas como “Coisinha do Pai”, “Caxambu”, “Conselho”, Jiboia”, “Lama
nas Ruas” e “Mel na Boca”.
Nos anos 70, o sambista fazia parte do
grupo de compositores do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, tocando
com um banjo adaptado com um braço de cavaquinho, posteriormente usado
por outros sambistas. No Cacique de Ramos, Guineto tocou junto com Zeca
Pagodinho, Beth Carvalho, Arlindo Cruz, Jovelina Pérola Negra, entre
outros.
No início dos anos 80, fundou o grupo Fundo de Quintal com
os amigos Bira, Jorge Aragão, Neoci, Sereno, Sombrinha e Ubirany.
Guineto, no entanto, deixou o grupo logo após a gravação do LP “Samba é
no Fundo de Quintal” e seguiu carreira solo.
Com Jorge Aragão e
Luiz Carlos compôs o clássico “Coisinha do Pai”, imortalizado na voz de
Beth Carvalho. Em 1997, a música foi tocada em Marte para “acordar” o
robô Pathfinder.
Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento.
Com informações de Uol