Morreu na tarde desta terça-feira (12), Luiz Carlos Taraves Franco, mais conhecido como Caio, aos 63 anos. O campeão da Libertadores e do Mundial pelo Grêmio em 1983 estava hospitalizado há mais de um mês no Hospital Universitário Presidente Dutra, em São Luís. O ex-atacante enfrentou graves problemas de saúde por causa de complicações vasculares. Ele chegou a ter as duas pernas amputadas depois de sofrer trombose.
No Maranhão, Caio foi campeão estadual pelo Moto Club. No Grêmio, na final da Libertadores, ele marcou o primeiro gol da final contra o Peñarol, que terminou 2 a 1 para o time gaúcho.
Os clubes divulgaram nota de pesar e homenagens em suas redes sociais ao ex-jogador que deu tantas alegrias aos respectivos torcedores.
Caio nasceu no Rio de Janeiro, em 16 de março de 1955 e fez sua base no Madureira. Começou sua carreira profissional pelo Botafogo. “Chegou ao Grêmio em 1983 e ficou por duas temporadas. Teve participação fundamental na conquista da Copa Libertadores de 1983, marcando 4 gols, inclusive o primeiro da decisão contra o Peñarol. Jogou também a final do Mundial, em Tóquio, entrando na segunda etapa. O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense lamenta com enorme pesar a perda de Caio, que ajudou a elevar ainda mais o nome do Grêmio, e se solidariza com os seus familiares, amigos e toda torcida gremista”, diz trecho da nota no site do Grêmio sobre a morte do ex-jogador.
O ídolo do futebol deixou dois filhos, Rafaela Franco e Caio Rafael. Ele morava sozinho no Sítio Trizidela, próximo ao Cohatrac.
Caio (o terceiro agachado) quando jogou pelo Moto Club — Foto: Arquivo Hugo Saraiva / Blog Futebol Maranhense
Internação no Natal
Lisandro Runge disse a uma equipe de reportagem, que foi ele quem levou Caio ao hospital no Natal, quando o ex-atleta reclamava de fortes dores na perna direita. Ele passou por quatro casas de saúde até precisar fazer novo procedimento cirúrgico.
“No dia 25 de dezembro, eu o levei a UPA do Araçagi. De lá, ele foi transferido para o Hospital Djalma Marques (Socorrão I) e depois de duas semanas foi para a Santa Casa. Aí ele ficou mais uma semana até ir para o Hospital Presidente Dutra, que foi onde passou por nova cirurgia, mas não cicatrizou e ele não resistiu”, disse Caio.
A família ainda não informou sobre velório e sepultamento.