início deste ano, 17 novos processos para investigar crimes de abuso de
autoridade, que teriam sido cometidos por policiais da Polícia Militar
do Maranhão. Os promotores Danilo Castro, titular da 6ª Promotoria de
Justiça Criminal Especializada Militar, e Cláudio Cabral Marques, da 1ª
Promotoria de Justiça Especializada do Controle Externo da Atividade
Policial de São Luís, são os responsáveis pelas
As
17 investigações, que foram abertas entre os dias 15 e 22 de fevereiro,
foram feitas por vários cidadãos, através da Central de Inquéritos da
Capital. As informações foram publicadas no Diário da Justiça. Segundo a
portaria, caso sejam confirmadas as agressões, os policiais serão
enquadrados pelo Crime de Abuso de Autoridade, previsto na Lei nº
4898/65. São mais de 10 denunciantes, dentre estes homens e mulheres.
Um
dos casos que mais chamou atenção, em São Luís, em relação a possível
abuso de autoridade por porta da Polícia Militar aconteceu no fim de
2015, quando manifestantes da Vila Nestor entraram em confronto com a
PM, na Avenida Beira-Mar. Na ocasião, os manifestantes acusaram os
policiais de utilizarem balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e
spray de pimenta. Houve um grande tumulto, e algumas pessoas, durante a
correria, ficaram feridas.
Outro caso que repercutia bastante
também na cidade foi quando o jovem identificado como Fagner Barros dos
Santos, de 19 anos, foi morto a tiros pelo cabo da Polícia Militar
Marcelo Monteiro dos Santos, durante uma operação de desocupação de um
terreno, na manhã desta quinta-feira (13), na Vila Luizão, também no fim
de 2015, em São Luís.
O Estado do Maranhão