Uma moradora de Guarujá,
no litoral de São Paulo, passou mal depois de ingerir uma bebida à base de soja
que comprou em um supermercado da cidade. A vítima bebeu o suco de maçã Ades
durante um encontro entre colegas de trabalho. Assim que engoliu o produto, a
mulher, que prefere não se identificar, começou a passar mal, com uma sensação
de queimação interna. Antes de ser levada para o hospital, ela ligou para o
Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da fabricante Unilever para informar
o que aconteceu, mas a atendente respondeu que era um caso pontual e que a
empresa não iria retirar o suco do mercado. Um exame preliminar apontou que são
muito grandes as chances de contaminação por soda cáustica.
no litoral de São Paulo, passou mal depois de ingerir uma bebida à base de soja
que comprou em um supermercado da cidade. A vítima bebeu o suco de maçã Ades
durante um encontro entre colegas de trabalho. Assim que engoliu o produto, a
mulher, que prefere não se identificar, começou a passar mal, com uma sensação
de queimação interna. Antes de ser levada para o hospital, ela ligou para o
Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da fabricante Unilever para informar
o que aconteceu, mas a atendente respondeu que era um caso pontual e que a
empresa não iria retirar o suco do mercado. Um exame preliminar apontou que são
muito grandes as chances de contaminação por soda cáustica.
O incidente ocorreu durante um café da
manhã entre companheiros de empresa, no dia 6 de março. A vítima levou para o
encontro uma embalagem de 1,5 litro da bebida Ades Maçã, que seria dividida
entre os amigos. Assim que colocou o suco no copo, ela percebeu a cor diferente
do usual, muito transparente. Ainda assim provou, o que de imediato provocou
ardência na boca e internamente.
manhã entre companheiros de empresa, no dia 6 de março. A vítima levou para o
encontro uma embalagem de 1,5 litro da bebida Ades Maçã, que seria dividida
entre os amigos. Assim que colocou o suco no copo, ela percebeu a cor diferente
do usual, muito transparente. Ainda assim provou, o que de imediato provocou
ardência na boca e internamente.
A mulher foi levada pelos colegas para
o Hospital Santo Amaro, em Guarujá, onde foi medicada e liberada. Chegou a
voltar para o serviço, mas continuava não se sentindo bem e foi liberada mais
cedo. Ao chegar em casa, o irmão e a mãe a levaram para um hospital em Santos,
onde teve novo atendimento. A vítima só voltou a comer e beber normalmente
quatro dias depois do incidente.
o Hospital Santo Amaro, em Guarujá, onde foi medicada e liberada. Chegou a
voltar para o serviço, mas continuava não se sentindo bem e foi liberada mais
cedo. Ao chegar em casa, o irmão e a mãe a levaram para um hospital em Santos,
onde teve novo atendimento. A vítima só voltou a comer e beber normalmente
quatro dias depois do incidente.
Antes de ser atendida no Hospital Santo Amaro, a
jovem ligou para o SAC da empresa para pedir a retirada do produto das
prateleiras. A resposta da atendente foi que isso não iria acontecer por ter
sido um caso pontual. No dia seguinte, ela recebeu uma ligação da área de saúde
da fabricante. Uma enfermeira deu a orientação de beber muita água para
Lote da bebida foi recolhido por
fabricante
(Foto: Airton Sinto/Arquivo Pessoal)
fabricante
(Foto: Airton Sinto/Arquivo Pessoal)
Segundo Airton Sinto, advogado
contratado pela consumidora para assumir o caso, foi esse descaso que mais
motivou a vítima a processar a fabricante. “Ela não se conforma com a
resposta que teve. Minha cliente queria evitar que outras pessoas ingerissem a
bebida, inclusive crianças, correndo o risco de morte. Se a Unilever tivesse
tomado uma atitude logo depois do primeiro contato, ela nem teria entrado com a
ação”, explica o advogado.
contratado pela consumidora para assumir o caso, foi esse descaso que mais
motivou a vítima a processar a fabricante. “Ela não se conforma com a
resposta que teve. Minha cliente queria evitar que outras pessoas ingerissem a
bebida, inclusive crianças, correndo o risco de morte. Se a Unilever tivesse
tomado uma atitude logo depois do primeiro contato, ela nem teria entrado com a
ação”, explica o advogado.