O
presidente do Internacional, Marcelo Medeiros, quer deixar claro que o
diagnóstico financeiro e seus desdobramentos ocorridos na reunião do
Conselho Deliberativo de terça-feira (5), não podem ser considerados um
julgamento da gestão passada. Segundo o mandatário, o Inter quer
aprimorar seus procedimentos e não procurar culpados.
presidente do Internacional, Marcelo Medeiros, quer deixar claro que o
diagnóstico financeiro e seus desdobramentos ocorridos na reunião do
Conselho Deliberativo de terça-feira (5), não podem ser considerados um
julgamento da gestão passada. Segundo o mandatário, o Inter quer
aprimorar seus procedimentos e não procurar culpados.
“Este
trabalho ele tem como objetivo aumentar os controles de gestão, do
clube, e melhorar as ferramentas da gestão do Inter. Neste sentido tem
que deixar claro para toda torcida que não se trata de uma sindicância,
uma auditoria, uma investigação, muito menos de um julgamento e muito
longe disso de retaliação política. Este processo foi assinado em 10 de
março, e no início de abril o Conselho Deliberativo deu um andamento às
questões do exercício passado com a reprovação das contas e com alguns
procedimentos fora da ordem do clube. Com este episódio, a empresa
contratada apurou as informações, elas foram explanadas no âmbito do
Conselho, foi nomeada uma comissão e o trabalho terá andamento dentro da
casa democrática do Inter”, disse.
trabalho ele tem como objetivo aumentar os controles de gestão, do
clube, e melhorar as ferramentas da gestão do Inter. Neste sentido tem
que deixar claro para toda torcida que não se trata de uma sindicância,
uma auditoria, uma investigação, muito menos de um julgamento e muito
longe disso de retaliação política. Este processo foi assinado em 10 de
março, e no início de abril o Conselho Deliberativo deu um andamento às
questões do exercício passado com a reprovação das contas e com alguns
procedimentos fora da ordem do clube. Com este episódio, a empresa
contratada apurou as informações, elas foram explanadas no âmbito do
Conselho, foi nomeada uma comissão e o trabalho terá andamento dentro da
casa democrática do Inter”, disse.
Na
noite de terça-feira, uma movimentada reunião do Conselho Deliberativo
teve apresentada aos representantes da torcida o diagnóstico financeiro
construído pela empresa Ernst & Young, que trabalhou por meses nos
bastidores do clube.
noite de terça-feira, uma movimentada reunião do Conselho Deliberativo
teve apresentada aos representantes da torcida o diagnóstico financeiro
construído pela empresa Ernst & Young, que trabalhou por meses nos
bastidores do clube.
Foto: O Globo
Nele,
uma série de irresponsabilidades financeiras foram atestadas. Saques
milionários, aplicações indevidas, realização de atividades não
previstas em contratos com pagamentos comprovados por recibos sem nota
fiscal, entrega de notas em série e uma movimentação indevida que beira
os R$ 40 milhões.
uma série de irresponsabilidades financeiras foram atestadas. Saques
milionários, aplicações indevidas, realização de atividades não
previstas em contratos com pagamentos comprovados por recibos sem nota
fiscal, entrega de notas em série e uma movimentação indevida que beira
os R$ 40 milhões.
Formou-se,
então, uma Comissão Especial que num prazo de 30 dias irá ouvir os
envolvidos e buscar o rastro de tanto dinheiro desperdiçado.
então, uma Comissão Especial que num prazo de 30 dias irá ouvir os
envolvidos e buscar o rastro de tanto dinheiro desperdiçado.
“Isso
aqui já foge à alçada da gestão executiva do clube. Nós fizemos um
movimento inédito na história do Inter. Pela primeira vez um clube do
Estado contrata uma das maiores consultorias do planeta para aprimorar
seus processos. Não quero me precipitar, não gosto deste tipo de
expressão [corrupção], tem algumas expressões usadas, de esfera política
pública… Mas estamos tentando ter serenidade e aguardar uma instância
criada dentro do Conselho Deliberativo”, completou Medeiros.
aqui já foge à alçada da gestão executiva do clube. Nós fizemos um
movimento inédito na história do Inter. Pela primeira vez um clube do
Estado contrata uma das maiores consultorias do planeta para aprimorar
seus processos. Não quero me precipitar, não gosto deste tipo de
expressão [corrupção], tem algumas expressões usadas, de esfera política
pública… Mas estamos tentando ter serenidade e aguardar uma instância
criada dentro do Conselho Deliberativo”, completou Medeiros.
Até
o início de outubro, os membros da Comissão, presidida por José
Amarante, não irão se manifestar publicamente e os documentos do
relatório da Ernst & Young ficarão disponíveis para os conselheiros
do Inter no departamento jurídico do clube. Quem optar por ver as 250
páginas do trabalho, porém, assinará um termo de responsabilidade contra
o vazamento de informações.
o início de outubro, os membros da Comissão, presidida por José
Amarante, não irão se manifestar publicamente e os documentos do
relatório da Ernst & Young ficarão disponíveis para os conselheiros
do Inter no departamento jurídico do clube. Quem optar por ver as 250
páginas do trabalho, porém, assinará um termo de responsabilidade contra
o vazamento de informações.
Fonte: Folhapress