Por. Mauro Garcia.
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Um pênalti polêmico e incrivelmente suspeito, aos 24 minutos do segundo tempo, lançou uma sombra sobre a carreira de Jhonata Varela, volante do Sampaio Corrêa.
Naquele momento, o time maranhense vencia o ABC do Rio Grande do Norte por 2 a 1, até que um lance bizarro e inexplicável alterou drasticamente o destino da partida.
Varela, agora sob o olhar desconfiado da torcida, foi acusado de agir de maneira intencional e criminosa ao tocar a bola com a mão dentro da área, favorecendo a equipe adversária.
A penalidade, prontamente assinalada pelo árbitro Rafael Tourinho, foi determinante para o empate em 2 a 2, que abalou profundamente o Sampaio Corrêa.
O que torna o episódio ainda mais perturbador é o fato de que Jhonata Varela estava completamente sozinho na jogada, sem pressão aparente, levantando questionamentos sobre suas intenções.
A torcida maranhense não tardou a expressar sua indignação, acusando o atleta de favorecer deliberadamente o ABC, deixando um rastro de dúvidas e teorias sobre a verdadeira motivação do jogador.
O resultado final não poderia ter sido mais devastador para o Sampaio Corrêa.
Com o empate, o ABC alcançou 19 pontos, escapando temporariamente da zona de rebaixamento da Série C.
Já o Sampaio Corrêa, com 16 pontos, afunda ainda mais na tabela, ocupando a 17ª posição, à beira do rebaixamento.
A situação se agravou neste sábado, quando o Sampaio Corrêa sofreu mais uma derrota, desta vez para o Ypiranga (RS), pela 18ª rodada da Série C, no Colosso da Lagoa, em Erechim.
O resultado praticamente selou o destino da equipe boliviana, que agora encara o espectro do rebaixamento com uma desoladora inevitabilidade.
Enquanto o Sampaio Corrêa afunda, a torcida do Moto Club de São Luís encontra motivos para comemorar.
A lembrança amarga de setembro de 2017 ainda ressoa entre os rubro-negros, quando o Moto foi rebaixado após perder para o Fortaleza por 1 a 0 na última rodada do Grupo A da Série C.
Naquele mesmo ano, o Sampaio Corrêa enfrentou o Botafogo da Paraíba, e a torcida do Moto acusou o presidente do Sampaio, Sérgio Frota, de vender o resultado para prejudicar o rival.
Naquela ocasião, o Sampaio vencia o Botafogo por 2 a 0, mas o jogo terminou com uma virada inacreditável de 3 a 2 para o time paraibano, um resultado que, segundo os torcedores do Moto, selou o destino do rubro-negro na Série C.
Agora, com o Sampaio às portas do rebaixamento, muitos enxergam uma espécie de retorno karmático, um ajuste de contas entre os dois maiores rivais do futebol maranhense.