Um caso sinistro e coberto de mistério, ainda repercute nas redes sociais de todo pais, que aconteceu na pequena cidade de Gravataí -RS, onde a polícia investiga uma suposta violação de um túmulo, com a hipótese de abuso sexual de uma mulher morta no cemitério Rincão da Madalena. O corpo foi retirado de dentro de uma cova e encontrado seminu por familiares.
De acordo com Jakeline, irmã de Soraya de Araújo Veras, de 49 anos, ela foi levada para um hospital, com insuficiência respiratória. Aposentada por invalidez devido à Síndrome de Raynaud e com esclerose sistêmica, a mulher tinha apenas 40% da capacidade de um pulmão para respirar.
Sem responder ao aumento do oxigênio, ela teve a morte atestada por volta das 11h40. O funeral ocorreu com meia hora depois de morta do dia seguinte, o corpo foi enterrado no cemitério do Rincão da Madalena.
RELATO DA IRMÃ
“A gente achou um pouco estranho porque o caixão ficou acima da terra. Colocaram pouca terra, bem ralinho”, descreve Jaqueline, irmã da de Soraya.
Após isso, ela voltou para casa para descansar. Nesta segunda, acordou com a ligação de uma cunhada pedindo que fosse ao cemitério, pois haviam recebido uma ligação anônima de uma pessoa não identificada que garantira que a irmã não estaria no túmulo em que foi sepultada.
“Fomos todos correndo para o cemitério. Perguntei se sabiam de alguma coisa, e o guarda disse que não. Saí do carro e, em vez de ir na lápide dela, fui em outra, errada. Pensei: ‘Mentira, ninguém mexeu’. Mas meu irmão disse que era outro [túmulo] e, quando cheguei, o corpo não estava dentro do caixão. Estava tudo quebrado”, descreve.
Jaqueline contou ainda que o marido, dois irmãos e dois sobrinhos perceberam um rastro de terra e seguiram em direção a uma clareira.
“Quem sabe teria saído, sobrevivido. Na hora, foi uma coisa apavorante”, comenta sobre o que sentiu na hora. “Umas quatro quadras de lápides depois, tinha uma roupa pendurada, e lembrei que era a saia que tinha colocado nela. Fui um pouco [adiante] e vi o corpo dela.”
De acordo com a descrição de Jaqueline, a irmã estava com a parte inferior do corpo despida e as pernas abertas, com as mãos cruzadas sobre o peito, em um “estado lamentável”. Ela não suspeita de furto, já que a irmã não tinha nenhum pertence enterrado com ela.
“Não tinha nada para roubar. Foi violação e abuso”, afirmou
“Pensei que tinha ressuscitado. Quando vimos a roupa, que caímos na real, e soubemos que tinham pegado para abusar.”
A Prefeitura de Gravataí afirma que a vigilância do cemitério é feita por uma empresa terceirizada e que “foi notificada para que explique o ocorrido”.
Exames de DNA, feito pelo IML, comprovou buso sexual.