Pastor Lazaro Batista |
Durante o encontro evangélico realizado na Av. dos
Portugueses, a altura da entrada do bairro da Vila Embratel, o pastor Lazaro
Batista, líder da Igreja Evangélica Assembleia de Deus /Nação Madureira – Campo de Vila Embratel, aproveitou o momento para cobrar do Governo do Estado que atente para o público
religioso durante as festividades do carnaval. Como é de conhecimento púbico,
os religiosos não participam das festividades do carnaval. E na programação do
governo do estado – carnaval de todos nós – não há qualquer alternativa ou
mesmo investimentos para esse público durante as festividades carnavalescas.
Normalmente, os evangélicos ou católicos, por falta de opção na cidade, acabam
se afastando das grandes aglomerações – buscando os retiros espirituais.
representa hoje mais de 30% da população Ludovicense, e dados do IBGE dão conta
que maior parte deles são da igreja Assembleia de Deus.¬ Portanto, a definição
de políticas públicas governamentais precisa contemplar essa parcela da
população. É inaceitável que uma política pública seja definida sem levar em
consideração parcela tão significativa da população, acrescenta o pastor
Lazaro.
no consumo de bebidas alcoólicas e consequente aumento nas taxas de
criminalidades e acidentes de trânsito (Dados da PMMA e PRF). É também notório
que as igrejas, evangélicas ou católicas, desenvolvem trabalhos sociais com
jovens e adolescentes envolvidos com problemas relacionados a álcool e
entorpecentes. Portanto, o apoio do estado aos segmentos religiosos,
especialmente nesse período de carnaval, é sobretudo um investimento nas ações
sociais que esses segmentos religiosos fazem visando a diminuição no consumo de
drogas licitas ou ilícitas, relembra o pastor.
carnaval, pelo contrário o que queremos é que o público religioso, que não
frequenta as grandes aglomerações durante o carnaval, normalmente patrocinada
por dinheiro público, sinta-se contemplado. Que seja definido parte desse
recurso para os segmentos religiosos, sejam católicos ou evangélicos, enfatiza.
ser oficialmente imparcial em relação às questões religiosas, não apoiando nem
se opondo a nenhuma religião, mas citou que já existe a lei Estadual 8.431/06 –
MA, Lei dos Eventos Gospel, que trata da diversidade da arte evangélica, que
“compreende vigília, marchas proféticas, música, gravação de CDs, publicação de
livros, dança, artes plásticas, shows e eventos”. Além da lei Federal 12.590/12 que altera a lei
8.313/91 (lei Rouanet) reconhecendo a música gospel e os eventos a ela
relacionados como manifestação culturais.
o entendimento entre os religiosos a fim de regulamentar e ajudar na
implementação de uma política cultural que contemple toda a população
maranhense de qualquer denominação religiosa ou não.