O comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, Jooziel
de Melo Freire, defendeu neste domingo (8) a ação de um capitão da tropa de
choque que jogou gás lacrimogêneo em
manifestantes que pretendiam chegar ao Congresso Nacional com uma bandeira após
o desfile de 7 de Setembro. A ação foi gravada (veja aqui o vídeo). As imagens
não identificam a que grupo pertenciam os jovens. A bandeira tinha dizeres em
inglês relacionados à Copa do Mundo.
de Melo Freire, defendeu neste domingo (8) a ação de um capitão da tropa de
choque que jogou gás lacrimogêneo em
manifestantes que pretendiam chegar ao Congresso Nacional com uma bandeira após
o desfile de 7 de Setembro. A ação foi gravada (veja aqui o vídeo). As imagens
não identificam a que grupo pertenciam os jovens. A bandeira tinha dizeres em
inglês relacionados à Copa do Mundo.
O vídeo mostra policiais militares impedindo o grupo de
seguir com a bandeira. Identificado como Bruno, o capitão do Batalhão de Choque
da PM diz que os manifestantes não devem passar de um determinado ponto. Outro
oficial aparece na gravação dizendo que se alguém passasse, os policiais
estariam liberados para usar o gás.
seguir com a bandeira. Identificado como Bruno, o capitão do Batalhão de Choque
da PM diz que os manifestantes não devem passar de um determinado ponto. Outro
oficial aparece na gravação dizendo que se alguém passasse, os policiais
estariam liberados para usar o gás.
Com a bandeira no chão e com muitos jovens sentados no
gramado próximo à rodoviária, o capitão passa e dispara o spray contra alguns
dos manifestantes, que não reagem. Um deles então questiona o policial.
“Capitão Bruno, a gente não ultrapassou o limite que o senhor impôs e mesmo
assim o senhor agrediu a gente com gás”, diz. “Sim”, responde o capitão. O
manifestante insiste: “Por quê? “Porque eu quis”. Pode ir lá denunciar”,
responde o capitão, sorrindo.
gramado próximo à rodoviária, o capitão passa e dispara o spray contra alguns
dos manifestantes, que não reagem. Um deles então questiona o policial.
“Capitão Bruno, a gente não ultrapassou o limite que o senhor impôs e mesmo
assim o senhor agrediu a gente com gás”, diz. “Sim”, responde o capitão. O
manifestante insiste: “Por quê? “Porque eu quis”. Pode ir lá denunciar”,
responde o capitão, sorrindo.
Indignados, os jovens criaram uma página no Facebook para
divulgar o caso e convidar o maior número de pessoas a denunciar a agressão à
Corregedoria da Polícia Militar a partir desta segunda.
divulgar o caso e convidar o maior número de pessoas a denunciar a agressão à
Corregedoria da Polícia Militar a partir desta segunda.
Para o comandante da PM, a ação do policial foi
“corretíssima”. “Ele não fez nada demais. Ele foi perguntado e respondeu que
fez porque quis. Que crime é esse?”, indagou o comandante da PM. “Vamos apurar
todas as denúncias, inclusive a do Bruno.”
“corretíssima”. “Ele não fez nada demais. Ele foi perguntado e respondeu que
fez porque quis. Que crime é esse?”, indagou o comandante da PM. “Vamos apurar
todas as denúncias, inclusive a do Bruno.”
Apesar disso, Freire defendeu o policial. “O rapaz que
estava filmando ficou o tempo inteiro instigando o Bruno, que é um dos
policiais mais cordatos da corporação, só falta asa para chamar aquele cara de
anjo. O Bruno já estava de saco cheio. E ele só cumpriu a ordem do comandante,
que disse que era para usar gás lacrimogêneo se o grupo ultrapassasse a linha.”
estava filmando ficou o tempo inteiro instigando o Bruno, que é um dos
policiais mais cordatos da corporação, só falta asa para chamar aquele cara de
anjo. O Bruno já estava de saco cheio. E ele só cumpriu a ordem do comandante,
que disse que era para usar gás lacrimogêneo se o grupo ultrapassasse a linha.”
O comandante afirmou ainda que a PM vai processar o jovem
que fez a gravação. “Vamos denunciar o rapaz que estava filmando por denúncia
caluniosa.” De acordo com ele, o vídeo não mostra tudo o que ocorreu. “Editaram
e só deixaram no vídeo o que interessava.”
que fez a gravação. “Vamos denunciar o rapaz que estava filmando por denúncia
caluniosa.” De acordo com ele, o vídeo não mostra tudo o que ocorreu. “Editaram
e só deixaram no vídeo o que interessava.”
Jooziel Freire disse ainda ter conhecimento de que gravações
de protestos anteriores estavam sendo veiculadas como se tivessem ocorrido
neste sábado. “Já sabemos que usaram imagem de evento anterior, de uma pessoa
sendo atingida com bala de borracha”.
de protestos anteriores estavam sendo veiculadas como se tivessem ocorrido
neste sábado. “Já sabemos que usaram imagem de evento anterior, de uma pessoa
sendo atingida com bala de borracha”.
Cão da PM agredindo um repórter jornalistico durante manifestação em Brasilia |