O relacionamento turbulento entre o policial civil Sérgio Murilo dos Santos, 51 anos, e a servidora da Secretaria de Educação do Distrito Federal Debora Tereza Correa, 43, motivou o pedido de transferência do agente da 13ª delegacia de Polícia (Sobradinho). Nessa segunda-feira (20/05/2019), o policial entrou no edifício Bittar III, na 511 Norte, matou a ex-namorada com um tiro no rosto e, em seguida, tirou a própria vida com um disparo na boca.
Algumas semanas antes do crime, gestores da unidade policial decidiram transferir o agente de Sobradinho, cidade em que a professora vivia. No entanto, ela se mudou da região administrativa e o policial acabou mantido na DP. Ao ser perguntado por delegados sobre o relacionamento que mantinha com Debora, Sérgio negou manter qualquer contato.
A 13ª DP havia aberto três inquéritos para apurar supostos crimes praticados pelo policial, que tinha 23 anos de carreira. No primeiro, instaurado em 23 de agosto do ano passado, Sérgio Murilo foi acusado de injúria e enquadrado na Lei Maria da Penha por agredir a ex.
Um mês depois, novo procedimento foi criado para apurar uma infração da medida protetiva aplicada pela Justiça. O terceiro também tratava de agressões contra Debora.