Nos bastidores sombrios da política maranhense, uma disputa interna no PCdoB emerge como um jogo de poder e retaliação.
Sob a liderança do deputado federal Márcio Jerry, presidente estadual do partido, as verbas do Fundo Partidário foram distribuídas com uma mão pesada e seletiva, revelando um cenário de escuridão e perseguição.
Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que Jerry direcionou R$ 300 mil ao candidato Raul Fagner da região Itaqui Bacanga, um nome protegido nas sombras da cúpula partidária, enquanto o veterano , Decano da câmara municipal, vereador Astro de Ogum(PCdo B) recebeu R$ 250 mil.
Mas é na cifra de apenas R$ 20 mil destinada à vereadora Fátima Araújo que o espectro da injustiça se torna visível.
A comunista, que luta por seu terceiro mandato, parece estar à mercê de forças ocultas que operam nos corredores do poder, punida por não ter se aliado a Jerry nas eleições de 2022
A disparidade revela não só uma possível retaliação, mas também levanta a suspeita de misoginia na forma como o partido trata suas mulheres.
A única vereadora do PCdoB em São Luís, enfrenta um boicote que ecoa com frieza pelos corredores da política municipal.
Durante a última janela partidária, o PCdoB viu suas fileiras esvaziarem, restando apenas os vereadores,Fátima Araújo e Astro de Ogum.
No entanto, a diferença brutal nos valores destinados a cada um, expõe uma verdade sombria: a política partidária é, muitas vezes, um jogo de poder onde poucos controlam muitos, e onde lealdades são recompensadas com ouro, enquanto a dissidência é punida com desprezo.
A ciência das trevas abatem sobre os que não as derem a última palavra Jerrista.
Mas até lá, as sombras continuam a se mover, silenciosas e implacáveis, nas entranhas do PCdoB.
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