Deu certo com Gabigol, Bruno Henrique, na renovação de Diego e vai dando certo com Rafinha. O Flamengo que tem “gelo no sangue” para negociar não esticou a corda, o lateral reduziu consideravelmente a pedida e está ainda mais próximo de defender o clube no segundo semestre.
Rafinha fez valer o prometido e até anunciado em pronunciamento no início do ano e flexibilizou para chegar a um denominador comum com o Flamengo. As negociações vêm sendo conduzidas diretamente pelo vice de futebol, Marcos Braz.
Apesar do desejo público manifestado por Rafinha, as partes divergiram em um primeiro momento pela pedida de salário e tempo de contrato. O vice de futebol foi enfático ao dizer que naqueles termos não havia negócio, e iniciou o processo de persuasão ao jogador.
A postura foi similar a de quando o Flamengo recusou-se a pagar a Inter de Milão pelo empréstimo de Gabigol, a aumentar a oferta ao Santos por Bruno Henrique ou aceitar a contraproposta de Diego para renovação. No fim, prevaleceu o interesse dos três em vestir vermelho e preto em 2019.
No acordo encaminhado com o Flamengo, Rafinha aceitou reduzir em quase 50% o valor apresentado no primeiro contato, com cláusulas de aditivos por metas, o que é comum na Europa. Com 34 anos a serem completados em setembro, o lateral topou ainda a redução do tempo de contrato de três para duas temporadas.
Com o consenso, as partes conversam sobre a possibilidade da assinatura de um pré-contrato antes do vínculo definitivo. A chegada do reforço para lateral, por sua vez, é tratada como questão de tempo no Ninho do Urubu.