Com o mercado de aplicativos de carona compartilhado aquecido, a
Google quer aproveitar para pegar seu quinhão no segmento hoje explorado
por empresas como Uber, Lyft e Cabify. Noam Bardin, diretor do Waze —
aplicativo de trânsito da Google — disse, em entrevista ao “Wall Street
Journal” que o objetivo é explorar o serviço em cidades americanas e da
América Latina nos próximos meses. uber 2202
Ao
jornal, ele disse, ainda, que a companhia já testou o serviço de
caronas compartilhadas em Israel e na área da Baía de San Francisco, e o
experimento atendeu as expectativas da companhia.
O “Wall Street
Journal” destaca que o Waze demorou alguns anos para entrar nesse
mercado de compartilhamento de carros por dois motivos: a empresa vê
agora a nova oportunidade para lucrar com os milhões de usuários diários
de seu aplicativo de trânsito; e lançar o serviço agora é mais fácil,
já que outras companhias abriram caminho para isso, deixando as pessoas
mais abertas a dividir um carro com desconhecidos.
Contudo, há uma
diferença entre a forma como o Uber opera e a proposta do Waze. Em vez
de se tornar uma espécie de aplicativo de transporte on demand,
com algumas pessoas se dedicando exclusivamente a dirigir,
transformando isso em uma profissão, a ideia do Waze Carpool é que os
usuários de seu sistema de navegação transportem pessoas que estejam
pelo caminho e indo para a mesma direção, explica o jornal americano.
CONVERSA COM PREFEITO DE SÃO PAULO
O
grande desafio, segundo Bardin, é se o Waze vai conseguir persuadir uma
“pessoa comum a caminho do trabalho” a pegar outra pessoa e deixá-la no
destino combinado “de vez em quando”.
Um fator que pode atrair os
passageiros é o preço. Uma viagem feita pelo “Wall Street Journal” em
um Waze Carpool dos que estão sendo testados em San Francisco custou US$
4,50, pouco mais do que uma passagem de metrô, que lá sai por US$ 3,45.
O valor é, ainda, bem inferior ao dos concorrentes: no Uber, diz o
“WSJ”, a mesma corrida sairia por US$ 10,57, e no Lyft, por US$ 12,40.
Por
ora, o Waze ainda não cobra uma taxa dos motoristas. Porém, Bardin
contou ao jornal que, se o serviço tiver sucesso, a empresa vai começar a
cobrar 15% a mais de cada passageiro. Para termos de comparação, no
caso do Uber, a companhia retém 25% do preço de cada viagem.
Bardin
afirmou também que, para evitar questões regulatórias, como as
enfrentadas por Uber e Lyft — vistos por muitos governos como
concorrentes desleais dos táxis, já que não são regulados —,
encontrou-se com João Doria, o prefeito de São Paulo, cidade onde o Waze
Carpool pode chegar em breve.
Google quer aproveitar para pegar seu quinhão no segmento hoje explorado
por empresas como Uber, Lyft e Cabify. Noam Bardin, diretor do Waze —
aplicativo de trânsito da Google — disse, em entrevista ao “Wall Street
Journal” que o objetivo é explorar o serviço em cidades americanas e da
América Latina nos próximos meses. uber 2202
Ao
jornal, ele disse, ainda, que a companhia já testou o serviço de
caronas compartilhadas em Israel e na área da Baía de San Francisco, e o
experimento atendeu as expectativas da companhia.
O “Wall Street
Journal” destaca que o Waze demorou alguns anos para entrar nesse
mercado de compartilhamento de carros por dois motivos: a empresa vê
agora a nova oportunidade para lucrar com os milhões de usuários diários
de seu aplicativo de trânsito; e lançar o serviço agora é mais fácil,
já que outras companhias abriram caminho para isso, deixando as pessoas
mais abertas a dividir um carro com desconhecidos.
Contudo, há uma
diferença entre a forma como o Uber opera e a proposta do Waze. Em vez
de se tornar uma espécie de aplicativo de transporte on demand,
com algumas pessoas se dedicando exclusivamente a dirigir,
transformando isso em uma profissão, a ideia do Waze Carpool é que os
usuários de seu sistema de navegação transportem pessoas que estejam
pelo caminho e indo para a mesma direção, explica o jornal americano.
CONVERSA COM PREFEITO DE SÃO PAULO
O
grande desafio, segundo Bardin, é se o Waze vai conseguir persuadir uma
“pessoa comum a caminho do trabalho” a pegar outra pessoa e deixá-la no
destino combinado “de vez em quando”.
Um fator que pode atrair os
passageiros é o preço. Uma viagem feita pelo “Wall Street Journal” em
um Waze Carpool dos que estão sendo testados em San Francisco custou US$
4,50, pouco mais do que uma passagem de metrô, que lá sai por US$ 3,45.
O valor é, ainda, bem inferior ao dos concorrentes: no Uber, diz o
“WSJ”, a mesma corrida sairia por US$ 10,57, e no Lyft, por US$ 12,40.
Por
ora, o Waze ainda não cobra uma taxa dos motoristas. Porém, Bardin
contou ao jornal que, se o serviço tiver sucesso, a empresa vai começar a
cobrar 15% a mais de cada passageiro. Para termos de comparação, no
caso do Uber, a companhia retém 25% do preço de cada viagem.
Bardin
afirmou também que, para evitar questões regulatórias, como as
enfrentadas por Uber e Lyft — vistos por muitos governos como
concorrentes desleais dos táxis, já que não são regulados —,
encontrou-se com João Doria, o prefeito de São Paulo, cidade onde o Waze
Carpool pode chegar em breve.